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Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis
Bazar... E o elevador ficou encravado a meio caminho. Quando sai do elevador deparei-me com este cenário!
Estando o carro dela no MEIO da garagem, todos os outros que se encontram atrás não podem sair.
Quando a voltar a ver tenho que lhe agradecer a maravilhosa manha que me proporcionou (chamar assistência, esperar que arranjassem o sistema e só depois poder sair).
Não foi fofinha? Ate me apetece dar-lhe uma festinha (COM TODA A FORÇA).
(o meu pai sempre se aborreceu com este meu estranho habito de fazer coisas e deambular pela casa enquanto lavo os dentes...)
Os dias têm estado cada vez mais agradáveis e o frio já não é um impedimento para passear o dia todo.
Adoro esta fase do ano, despedir-me do Inverno e receber os dias de Primavera cheios de brilho.
Há umas semanas atrás fui a Churchil Island. Mais um local maravilhoso...
Hong Kong tinha uma cultura de Hikes de que sinto falta. Havia grupos organizados e funcionavam perfeitamente e exemplarmente. Acho que é das poucas best practices que me impressionaram por lá.
A hora/ local eram marcados e como eles diziam: "Se chegares tarde não precisas de pedir desculpa porque nós não esperamos". Se falhássemos o compromisso mais de duas vezes era muito simples: éramos expulsos do grupo e assunto arrumado.
Tentei encontrar um grupo de Hike em Melbourne, à semelhança. Tinha esperança que fosse como em Hong Kong e que pudesse ter umas actividades semanais garantidas por sítios que ainda não conheço.
Pois bem, a experiencia foi tal que o lado positivo foi: estar certa de que não se volta a repetir. Pelo menos com aquele grupo!
60% do tempo foi à espera de pessoas atrasadas, perdidas, que estavam a comer.... sei lá! Uma organização inarrável!
Eu já espumava! E tive que me conter muiiiito para não por aquela gente toda na ordem... Perder tempo ataca-me os nervos!
Por isso Churchil Island, voltarei para te caminhar de uma ponta à outra mas pelos meus meios!
Há dois meses e meio atrás, paralelamente à incessante e activa procura de emprego, investiguei cursos de conversação de inglês aqui por Melbourne.
O meu objectivo era no tempo que não estivesse a trabalhar, pudesse interagir e alinhar-me com a cultura australiana, melhorar o meu inglês, não estar o dia inteiro sem um objectivo concreto (embora tenha sempre tido os meus projectos pessoais), manter a cabeça sã e ocupada... e todas as vantagens óbvias de quando nos expomos a novos ambientes.
O resultado foi: participar em 3 cursos de inglês e um “Job Club”, em regime de voluntariado.
Não fazia ideia para o que ia… mas cedo me fascinei com a experiência que tive principalmente neste último.
Há uns anos atrás movia-me de garagem para garagem (casa-empresa-ginasio-casa), as pessoas com quem estava eram todas da mesma “prateleira”, “etiqueta”… Por esta razão cheguei a deixar o ginásio poch que frequentava para mudar um pouco de ares e fui para a piscina municipal perto da casa onde vivia na altura em Entrecampos.
Nessa altura confesso que me sentia embebida numa realidade muito pouco interessante, homogenia, alimentada por requisitos que nada me diziam. (Esta reflexão tem sido feita nestes últimos tempos porque me vi a viver uma realidade completamente diferente, e realmente a vida é um “sopro” e dá uma voltas muito refinadas.)
Estas voltas que são confusas, desafiam-nos, a mim têm-me feito crescer e melhorado como ser humano.
Melbourne, e as principais cidades Australianas, são muito multiculturais.
Adoro essa característica, adoro ir na rua e ver "de tudo", há espaço para todos os estilos e culturas. Sentem-se as diferenças cravadas na fisionomia de todos, mas todos andam de um lado para o outro nos seus desafios e lutas… somos todos "iguais" com as mesmas fragilidades, desejos e susceptibilidades (grosso modo).
Gosto de sentir esse crescimento dentro de mim, lidar com a diversidade ao ponto de a ignorar… e aqui não me refiro a origens mas a histórias de vida. O que “para aí há” que nós nem capacidade temos de imaginar.
Basicamente estou a gostar deste "sair da bolha".
Nestes cursos que frequentei, e que agora chegaram ao fim, comecei por estranhar conversas e opiniões e terminei a perceber (e não só compreender) muitas atitudes e motivações. Tão diferentes, tão mais complexas do que a nossa “feliz” e “fácil” realidade.
Há coisas que não esqueço, nem nunca quero esquecer, como por exemplo uma conversa com um refugiado do Afeganistão. Veio numa barqueta em condições miseráveis para Melbourne, como o seu irmão que numa altura diferente ficou a meio caminho num acidente. Cá está ele, sem o irmão, sem visto de trabalho ou residência numa família de acolhimento… mas sorri. Qual a motivação para dar uma gargalhada, aprender inglês com gestos e palavras-chave naquele contexto difícil… Ali estava ele de cabeça erguida!
Houve alturas em que me senti encapsulada na minha condição, complexa mas tão mais fácil e feliz que a dele. Ok, não podemos comparar tudo à fome no mundo, cada um tem as suas dores, mas é sempre bom perceber “as vidas”.
No Job Club impressionou-me a dedicação dos facilitadores voluntários que organizaram o curso, tão bem… aprendi tanto sobre curriculums, cartas de apresentação, motivação, expressão de interesse, como fazer entrevistas telefónicas e presenciais e tantas outras dicas.
Já não sou uma novata na procura de emprego, e já fiz dezenas de entrevistas, mas temos sempre coisas para aprender.
E eu aprendi tanto! Guardo esta experiência no meu coração. Fez-me sentir que o tempo que não estive a trabalhar foi muito bem aproveitado com outros investimentos pessoais. Não foi fácil por muitas razões, mas fica uma lembrança muito especial.
Não ter uma selecção nacional para torcer, e me enervar MUITO, faria de mim uma pessoa mais tranquila!
Olha que caramba!: 5 minutos depois do começo do jogo PUMBAAAAAA um golão - fico eléctrica... passo mal o jogo todo porque empatamos, sofremos mais um e nos últimos segundos PUMBAAAAAA mais um golão... Ai Senhooooores!
Eram 8 da manhã. Tanta adrenalina ao acordar nem é saudável!
As esperanças são poucas, mas enquanto for possível acredita-se até ao fim.
Não sei fazer a coisa por menos... e esta situação inquieta-me!
O J ligou-me a dizer que fomos aceites para a casa e que nos podíamos mudar quanto antes.
Pumba! Uns saltos no meio da rua e um movimento de braços com uma legenda a dizer (YES!!!). A casa tinha feito o clique, candidatamo-nos e fomos aceites! Que bom!
Entre escolher a companhia para ligar a electricidade, água e gás… precisamos de uma cama! E um colchão…
Fui ver o catálogo da empresa sueca que começa com I e acaba em A, e caramba!!! Até o I**A tem preços enojoosos aqui, com a agravante de que preciso de uma cama GIGANTE.
O J passou os últimos tempos a sofrer com camas que lhe deixam os pés de fora. Onde meto eu este homem?
Um colchão custa XL e a base para a cama custa XXL… Comprar marcas boas poderá ser uma hipótese mas no início o investimento é grande e queria encontrar algo mais em conta. Mas se tiver que ser será!
Depois de uma pesquisa pela internet a sites de venda de mobília em segunda mão e outros, ponderei… Eu sou muito nojentinha, comprar um colchão em segunda mão não me agrada muito. E caso vá por essa via ainda tenho que contratar a empresa de mudanças para o ir buscar…. Hum…
Aprofundei a minha pesquisa de mercado e encontrei um site de colchões feitos à medida aqui na Austrália, com uns preços muito catitas para a realidade de cá. Resolvi explorar. Liguei para o contacto fornecido, atendeu uma senhora com um inglês muito limitado e um barulho de fundo ensurdecedor, no meio da dificuldade lá lhe consegui pedir a morada para ir ver os "ditos".
”O que é barato sai caro” pensei eu no comboio a caminho do armazém no meio sei lá do que. Mas é um colchão novo, e se não gostarmos vendo-o e compro outro… Mas por ora, pode ser uma solução.
Cheguei ao sitio combinado, toquei e ninguém me abria a porta. Liguei, falei com a vizinhança e lá veio um senhor com um ar ensonado que me levou para dentro do armazém para ver o colchão King Size de 2mx1,88m dentro de um plástico. Pedi para me deitar para experimentar, com gestos e palavras chave (péssimo o seu inglês). Ele acena “Ok” e eu dou a entender que tem pó (do melhor!). O senhor pega no cortinado e estende-o na cama (Gosto dele, pensei!!!). Bem… não é ortopédico como eu queria. Um pouco mole. Mas… é novo.
Negociei o preço e consegui um desconto de 50 dólares, combinei a entrega. Pronto…
O J cabe no colchão, o mais importante, não é duro e consistente como eu gosto, mas serve para o propósito.
A entrega foi outra anedota.
A senhora que anteriormente me atendeu o telefone veio num carro com um atrelado, que à primeira vista parecia um transporte para cavalos, grita-me lá de dentro, de uma forma estridente, que não pode estacionar...
...a solução foi ir tirando as coisas enquanto dava voltas à rotunda. No momento pensei:
1- "ainda bem que o J esta a trabalhar e estou aqui sozinha a lidar com esta loucura”
2- “...e ainda bem que não conheço os vizinhos, nem eles a mim”.
Lá se montou a base e colocou-se o colchão.
Os senhores eram bastante simpáticos e no fim um deles (o de cabelo à tigela encaracolado que pesada uns 100kg (+ alguma coisa) e estava todo suado) resolveu fazer uma piadola e disse-me “queres ver como é resistente?” e mandou-se para cima da cama… Eu sorri muito amareladamente, porque cá por dentro só senti o eco (NÃAAAAAAAO! sai dai!).
Mas o resultado final ficou bonito. Vamos ver quantas semanas ou dias dura esta minha aposta numa empresa de "vão de escada" nacional!
Por ora, habito num apart-hotel.
Mal cheguei pus “mãos a obra” na procura de casa.
Já tinha feito algum trabalho de base anteriormente e tinha alguns contactos feitos.
Aqui o aluguer de casa funciona de uma forma ligeiramente diferente do Mercado português.
As casas são colocadas nas agências (tudo funciona através de agências e não relação directa senhorio - inquilino), se parecer bem marca-se uma visita ou sujeitamo-nos às visitas/ inspecções já marcadas.
Depois disso, e se a casa agradar, faz-se uma candidatura com todo o tipo de informação que se possa imaginar: extracto bancário, contracto de trabalho, visto, função actual e anterior, pessoas de referência (idealmente Australianos). E depois vai para avaliação e aguarda-se o resultado.
First in, best dressed! ”Ganha” a melhor candidatura… Está-se a ver o filme!
Tenho ido ver umas quantas casas, estou a encarar isto como uma forma de conhecer a cidade (lindíssima), de fazer exercício (embora com a limitação de ter que ir bem vestida para causar boa impressão. Imagine-se!!!) e assim ter uma noção das zonas, vantagens e desvantagens e transportes.
No fim-de-semana fomos ver 6 casa e vimos uma casa pela qual nos apaixonamos em Port Melbourne, ao lado da praia.
Fez o clique… Fizemos a candidatura e agora é aguardar.
Adoro proteger-me com o meu sentido de humor.
Talvez seja só isso mesmo, uma defesa. Mas já me ri muito com o que me faz chorar.
Ah! E rio-me de mim com muita frequência. Não me considero uma ”palhaça” mas acho-me piada.
Costumo dizer que por vezes a vida parece os “100m barreira”, mas eu não salto nem uma e PUMBA lá vai mais uma queda e de boca… Caramba! E às vezes aleija.
Um dos meus maiores desafios de vida (sem duvida!) é perceber o que é isso do ”apego”?
A primeira vez que me vi de frente com esta questão, foi há cerca (sensivelmente mais) de um ano por uma Senhora que muito me ensinou, e mais admiro ainda, que me deixou esta questão no ar! Desde então tenho refletido muito sobre o assunto!
O apego. É complexo! Tem ramificações e complexidades pouco claras, sendo difíceis de decifrar… (Eu tenho “dissecado” o assunto aqui dentro lentamente). Tinha uma ideia mas só me apercebi da real dimensão das suas ramificações quando me meti ao caminho.
O apego cria-se com pessoas, animais, crenças, sentimentos, locais, memórias…
Pode-se manifestar de forma saudável, leve, tranquila, livre. Ou é facilmente transformado em algo sombrio, viciante, pesado, doloroso, tóxico…
O apego é um laço. Uma conexão. Um vínculo.
Ligações que provocam uma determinada emoção.
Uma necessidade (por vezes desesperada) que essa ligação permaneça para que essa emoção se perpetue.
Quando provamos, gostamos e queremos mais.
Quando associamos o sentir a algo.
Quando esse sentimento passa a ser um substantivo, um nome, qualquer coisa. Neste sentido é dependência.
É um gatilho!
Mas a verdadeira armadilha reside neste pormenor. De tão bem nos sentirmos, começamos a pensar: Ter é bom. Não ter é mau.
A posse, o desespero da privação, o medo da falta…
Aí Já não há amor, mas apego. O apego estraga… mata relações.
O apego é egoísta e destrutivo.
Infelizmente, com mais frequência que o desejável, associa-se o gostar ao apego: “preciso de ti”! Sentindo que o apego é recíproco, combate-se a solidão, sente-se a aprovação, validação e até a aceitação. …”O casulo. O veneno partilhado. A vampirização mútua. A cobrança.”
O amor verdadeiro é livre, não cobra. Quase utópico…
Sendo difícil de atingir este estadio, abordo o amor como… uma relação que estabeleço com o que recebo. Um negócio delicado!
Apaixono-me pelo que me oferecem, e aí há espaço para tudo: Para admirar uma boa pessoa para os outros e para nós, o saber dar e receber, o brilho dos olhos que me dirige, o “nós” ao invés do “eu”. Se isso se dissipar, esvair ou for um engano… o objeto do amor desaparece.
Praticar o desapego é, neste sentido, libertador.
Valorizar os verdadeiros sentimentos, não possuindo, viver a experiência do agora.
É dizer “quero que sejas feliz”, “quero dar-te”, “quero que sejas livre e voes”. É partilhar, fazer crescer. É ser incondicional. É amar a pessoa tal como a encontrei, sem a tentar mudar ou modificar.
Eu pretendo aprender o ”desapego” para sempre e não só agora.
Baseado num texto de David Nascimento
Mudei a minha direcção para tirar uma foto.
Mas afinal:
E portanto era apenas um outfit de ocasião (a cauda a dar a dar... deliciou-me e exibir tamanho volume de Bunda não é para todos!)
Estou em HK, seria perfeitamente possível, ter alguém a andar na rua com o seu próprio estilo...
Mas aparentemente é apenas o halloween!
A minha relação com aparelhos eletrónicos continua interessante!
Desta vez foi a varinha mágica que pifou!
Isto é estranho! Mas adorei Cabelo=Madeira, Camisola=Banco (Internem-me)
Estou fã! Uma vez por semana pretendo fazer uma massagem, ótimo para relaxar!
Dias luminosos, carregados de energia! O que mais sinto falta do meu saudoso cantinho!!!
Adoro esperar que o sinal verde do peões abra. E bora lá MULTIDÃO!!!
Noite de meninas:
Noites divertidas:
Hong Kong, excessos vs loucura!
Cadeira de barbeiro + desinfecção!!!
Bora lá equipa! Pegar Fogoooooo!
Convívio pós trabalho!
Uma menina que queria muito um amaciador de uma marca brasileira.
Porque?
Porque queria...
E não há em HK?
Não! Teve que mandar vir dos EUA. Em HK há de tudo menos esta marca!
Pronto... pediu a embalagem maior: 60 Oz, e já que estava a encomendar uma, pediu logo duas embalagens...
Os portes de envio atingiram uma valor inarrável, mas como a menina queria mesmo o amaciador, encomendou!
E ao menos tinha noção a quantos Kg equivalem 60 Oz?
Não! Só percebeu quando recebeu em Hong Kong, mais precisamente na empresa, 3400 g de amaciador!
60 Oz = 1700 g
Pronto, se há coisa que não faltará é amaciador para mim e para os amigos!
(Brutinha)
Como diz uma grande amiga minha, Material da Pesada:
Adoro lavar os dentes, passo fio dentário e bochecho colutório pelo menos 3 xs por dia.
Eu admito!!! Há uma certa obsessão minha em relação aos meus dentes. Quantas vezes este assunto já foi motivo de um bom gozo!?
As minhas melhores amigas são quase todas dentistas, e não me deixarão mentir, eu tenho alguma (ENORME ASSUSTADORA) tendência para ter cáries. Esta é a razão pela qual não facilito, e sou fã de sentir a boca fresquinha.
Mais uma vez, esta minha atitude aos olhos dos "locais" pode ser vista de muitas formas... Os olhares na casa-de-banho das senhoras (local que me tem ensinado muito sobre os seus hábitos menos familiares para mim) vão desde excitação e rizinhos estranhos, a olhares de "esguelha" e há umas que concretizam! Hoje uma coleguinha depois de não conseguir esconder o olhar curioso, perguntou-me:
- Já não vais comer mais hoje?
(eu, a espumar integralmente da boca, quase me engasguei a tentar reponder-lhe:
- Porque?
A coleguinha:
- Já estas a lavar os dentes!!!???
(pensei calmamente, vou responder pedagogicamente como se estivesse a falar para uma criança)
- Lavo sempre os dentes a seguir as refeições principais para evitar cáries.
(espero que vá contar as outras :))
____
Uma amiga de cá dizia-me há uns dias, qualquer dia perguntam-te se estas doente!!!
Há dois dias que não para de chover. Aliado a este fato, estão 32°C e 95% de humidade.
Comprei uns sapatos para a chuva :) e as galochas (giríssimas!) já estão encomendadas!
A minha grande sorte é que não tenho grandes problemas com a humidade que se faz sentir. Há pessoas que se ressentem significativamente porque o organismo não esta habituado a estas condições. Mas mentiria se dissesse que este calor peganhento não é desagradável... Segundo dizem, quem supera de Junho a Agosto aguenta tudo por aqui! (em relação ao clima)
Aqui ser branca imaculada é sinal de beleza!
As senhoras fogem do sol como o "diabo da cruz" e fazem tudo ao seu alcance para ficar o mais esquálidas possível.
Usar proteção solar parece-me muito saudável, usar sombrinha também passa, mas a coisa tinha que ter algo mais Radical, esta gente não brinca:
Ou seja numa qualquer linha da Shiseido (por exemplo) temos: creme "simples", Creme com SPF (proteção solar) e creme com BRANQUEADOR (whitening)
Pela primeira vez na minha vida as pessoas não comentam a meu tom de pele de forma prejurativa.
Eu, a típica Portuguesinha, sou, segundo eles, exótica!
Estou super curiosa por perceber o que usam eles para branquear. Não fosse eu farmacêutica.
Que impressão!
Brutal... Aqua Spirit penthouse, com uma vista bastante inspiradora :)
A semana passada fui a um "after work" (pós-trabalho) com umas pessoas que tinha conhecido e com outras que fiquei a conhecer.
Um copo de vinho, uma conversa agradável e aceitável, ao mesmo tempo muito jogo de sedução CREDO! há um certo 'excesso no ar' a todos os níveis, mas já percebi que por aqui é mesmo assim.
Aqui vive-se um espírito de aproveitar o dia, o momento, hoje é assim, amanha sei lá... e não há idades!
Duas pessoas diferentes descreveram-me a vida de expatriado em Hong Kong, como a faculdade parte II mas agora com dinheiro.
A parte saudável é que há espaço para todos e ninguém censura ninguém. Cada um é como é!
Um Belga com quem troquei umas ideias dizia-me que não bebia álcool derivado de uma experiencia muito infeliz nos seus primeiros tempos de Hong Kong. Eu e outra Portuguesa não descansamos enquanto não desvendámos traumatizante razão. Então o menino/Senhor Pawel foi preso por andar nu na Queens Street! Pronto...
Um dos conselhos que me deram é que perante propostas eventualmente estranhas para mim, responder com "a minha religião não me permite" é uma saída airosa sem grandes constrangimentos para as partes envolvidas.
E a grande sabedoria de tudo, é saber viver as coisas na nossa medida :)
Acho que é da natureza do ser humano ter tendência (e algum cobarde prazer e autocomiseração) em “lamber feridas”.
Há algum mal nisto?
Para mim não, de qualquer forma sei que não posso eternizar esta fase e vou-me perdoando mas ciente de que a coisa tem que evoluir.
Choro quando me apetece e ainda são bastantes vezes, embora haja alturas desadequadas mas não tenha dado para controlar…
Sinto muitas saudades todos os dias. Não de uma realidade que tenha realmente existido ou de um passado, mas em algo que acreditei e no que senti. Parecia-me tão bonito! Sinto falta da felicidade em que me embebi, naquilo que acreditei, de partilhar, de amar e tantas mais coisas... como partilhar uma manta no sofá a ver um filme. Ainda sonho e acordo no passado. Gostava de não ter a opinião que tenho hoje. Mas é assim… E estas são as regras hoje. Tenho que as aceitar!
Hoje é assim, amanha será melhor, depois melhor ainda. Pode vir (e virá) um dia mais cinzento de novo… mas os dias nunca são iguais. E vai haver um dia em que já não dói.
Ontem tive a minha primeira apresentação para os 20 pessoas na empresa. Foi uma ETAPA, foi a primeira vez, em inglês, percebi que correu bem mas há muito a melhorar, em termos de fluência de inglês, de cultura e conhecimento do negocio. No fim do dia a minha chefe chamou-me, elogiou-me e fez-me criticas construtivas (que largamente apreciei) e voltou a tocar no assunto do meu marido em Macau e como deve ser difícil para mim estar cá sozinha durante a semana… (Pensei, é agora!)
De um jeito (inicialmente) adequado expliquei-lhe que eu e o meu marido não estávamos juntos, que realmente o “driver” e/ou a minha motivação para a minha mudança foi vir acompanha-lo, mas que a situação já não era essa e que achava correto pô-la a par (ate porque dispenso os comentários constantes de que vim acompanhar o meu marido). Perfeito, ponto final na historia. Tudo estaria bem se não me tivesse desmanchado a chorar, e a repetir constantemente que estava bem… A cara da senhora era de perplexidade. E só me conseguiu dizer que ficava extremamente preocupada de eu estar aqui sozinha numa cidade tão grande, com um emprego novo e numa cultura tão diferente. (Tinha uma legenda na testa a dizer: Ai meu Deus, o que fizeste a tua vida?)
Bem!, confesso que os argumentos para a sua preocupação para mim não são assustadores nem um obstáculo, fiquei realmente preocupada com a minha emotividade a frente da minha chefe de 3 semanas, chinesa… Há realmente diferenças culturais entre nos!
Agora tenho mais uma prova de fogo, mostrar-lhe que apesar de estar frágil, aguento o tranco! Sou emotiva, europeia, latina e um pouco louca! Mas quero trabalhar, e bem!
Espetacular!!! Chorar em frente a um chefe chines… Ai, ATCG só tu!
Mas é assim, choro e chorarei enquanto for essa a necessidade, e porque é bom deitar cá para fora… mas pode ser longe do contexto profissional!
Diz-se e muito bem: "quem não se sente, não é filho de boa gente" e os meus pais são maravilhosos, ai esta o porque desta lamuria toda! LOL
Medidas para melhorar o meu inglês BRITISH, oiço aulas de inglês no caminho de casa-trabalho-casa. Escrevo tudo o que tenho que fazer em inglês e traduzo os meus pensamentos e quando não sei vou procurar a . Radio, Tv e afins... Just in English! Vamos la ver se isto não vai ficar Perfect!
Partilho uma musica maravilhosa, sugerida por uma pessoa maravilhosa para mim (obrigada querida MA):
http://www.youtube.com/watch?v=wwANr0kbQnw
"Saudade, vá entra a vontade
porque já esperava que fosses voltar
com esses teus olhos tão verdes
falando de pressa para me atentar
(...)e dá-me notícias que trazes de alguém
passado porque tudo passa
e até tu saudade vais passar também
Não há dois dias nunca iguais
eu quero viver cada dia como nunca mais
(...)
É bem possível que amanhã
ainda me peças para voltar atrás
mas ouve o que passou, passou
nada se repete para mim tanto faz
(...)
É bem possível que outro amor
cresçam em mim em flor da cor do jardim
o improvável acontece
e até tu saudade vai chegar ao fim
(...)"
Há uns dias atrás no movimentado porto de Hong Kong (Victoria Harbour) um grande pato amarelo insuflável apareceu flutuar a frente da cidade.
Milhares de pessoas deslocaram-se dos seus escritórios para verem mais de perto a cena cómica que se gerou com o tão apregoado "Rubber Duck".
Durante duas semanas, a comunicação social acompanhou todos e quaisquer movimentos do pato amarelo de 16,5 metros.
O homem por trás do brinquedo é um artista holandês, Florentijn Hofman, que resolveu trazer um pato insuflável para visitar a cidade.
Está bem pronto... sempre ouvi dizer "os malucos não se contrariam"
Xau Xau
"É muito mais bonito quando se olha para o ajustamento de Portugal, congratulou-se Vítor Gaspar (numa conferência em Bruxelas), referindo-se aos efeitos já visíveis das medidas na redução do défice orçamental e da economia como um todo." (...)
"Há quem ache bonito ver o mar, a chuva a cair, o nascer e o pôr-do-sol. Há quem se comova com prados verdejantes e planícies douradas pelo trigo. Há quem fique sensibilizado com as escarpas recortadas de uma falésia ou com uma cordilheira polvilhada de neve. Há quem fique colado ao canal Panda depois de fumar substâncias proibidas e há, para finalizar, quem ache "muito mais bonito o ajustamento de Portugal".
Quais passarinhos a cantar e flores a desabrochar?
Bonito, bonito, é ver o défice menos aflito. Custe (e às custas de quem, já agora) o que custar.
O ministro Gaspar olha para os dados da economia como muitos olham para os calendários sensuais da Pirelli. Fascínio pelos contornos salientes de mulheres bonitas desnudadas? Peanuts.
"Bonito é ver a secagem e o emagrecimento do sector privado. Assistir à redução do défice e sentir o ajustamento económico, isso sim, faz suster a respiração e causa um arrepio na espinha de um homem. É tudo tão bonito. E estas explosões do desemprego? Que maravilha.
"Vejam bem estas curvas generosas do gráfico 6.3. Eu perco a cabeça com um bom PowerPoint, palavra de honra. Fico horas a olhar para isto, a fazer projeções".
Esquece-se, o (in)sensível ministro Gaspar, que o ajustamento não é uma espécie de tela que se vai pincelando a gosto, uma obra inerte cujo processo de materialização não provoca dor alheia, servindo apenas para o deleite egoísta e mesquinho do artista que a vai criando. E se a arte é muitas vezes dor, a "arte" de Gaspar é apenas e só dor.
Gaspar é um fraco artista político com poder a mais e a sensibilidade de um cacto.
"Depois de tudo o que este senhor não tem feito pelo país, atrevo-me a dizer que bonito, mas mesmo muito bonito, seria o ministro Gaspar permanecer caladito"
in Expresso on-line, Tiago Mesquita
1-
Vou à consulta do viajante. Tudo muito bem, não levando em linha de conta as 3 horas que aguardei, percebi qual o plano de vacinação. Pego nas receitas, saio do edifício A e vou ao edifício X pagar a taxa moderadora, vou ao edifício Y carimbar as prescrições e volto piso X para pagar o parque… No outro dia acordo relativamente mais cedo e vou ao centro de saúde de Sete Rios para levar as benditas vacinas.
Aguardo meia hora até ouvir o meu nome, entro no gabinete da Sra. Enfermeira que ao ler as minhas receitas me diz muito pacientemente:
Srª. E.- Desculpe mas não vai ser possível fazer as vacinas agora. Estão esgotadas há 8 meses.
Eu – ahhh.. não percebi… ou melhor, não entendo!
Poderia utilizar uma dezena de linhas e dois parágrafos para descrever a minha indignação, isto é gravíssimo… para mim, um problema de saúde pública… mas pareço ser eu a única incomodada.
Eu- Ok muito obrigada, farei então as ditas vacinas no destino.
WAF! God!
2-
Lá par onde vou:
A região tem uma área de 1,104 km² e uma população de sete milhões de pessoas, é uma das áreas mais densamente povoadas do mundo. A população da cidade é composta por 95% de pessoas de etnia chinesa e 5% de outros grupos étnicos.
Um grande amigo meu deu-me um contato de uma amiga de Taiwan que foi para lá viver. Trocamos umas mensagens, tanto quanto me apercebi simpatizamos com a abordagem uma da outra… apercebemo-nos que vamos ser vizinhas, estamos a uma rua de distância e marcamos um almoço dois dias depois de eu chegar… fabuloso! Um mundo é um ervilhnha!
"Please my apologies to barge in on your privacy like this, I know this could be very unprofessional but I would like to know how was your day today,? because I came across your profile and it attracted me to write you, I will like to know more about you.
I am A.M. divorced and single, has anybody ever tell you that your smile can make a guy go crazy..? I just signed on here and you are the first woman I am given this compliment. Your picture captivated me and I had no option then to write you why don't you tell me about yourself.
cheers
A."
A situação emocional das pessoas, em geral, preocupa-me. Mas esta em particular!
Ainda ponderei pedir o Cv e o extrato bancário, mas em breve seremos completamente antípodas!