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Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis
O plano inicial era fazer um dia neve. Acordaríamos bem cedo, por volta das 5 da manha e 180 km depois estaríamos no monte Baw Baw. Com o aproximar da data e o crescente entusiasmo, os planos mudaram e decidimos ir para o monte Buller, a 270 Km de Melbourne, por ter melhores condições de neve. Sendo assim ir e vir no mesmo dia deixou de ser uma opção.
Como não havia alojamento disponível tão em cima da data, os meus compinchas decidiram acampar por lá. Adorei a ideia nos primeiros segundos e dei toda a forca, mas logo depois caí em mim. Acampar? Selvagem? Estão -2°C!?
As pessoas que tomaram conhecimento do nosso plano riam-se ou ficavam escandalizadas. Eu nunca tinha acampado por aqui, muito menos no Inverno e muito menos ainda na neve... Movida pelo receio liguei-lhes a dizer que era melhor pensarmos noutra opção porque não queria ficar com uma pneumonia. Convenceram-me facilmente com o seu entusiasmo e espírito de aventura.... Sou uma fácil, mas adoro esta sensação de liberdade e de sentir borboletas na barriga!
Comprei equipamento e um casaco de neve, levei três sacos-cama e uma saco de agua quente (fez parte do acordo aquando da negociação, para me aquecerem agua antes de dormir).
Chegou o dia, sexta-feira, e partimos pelas 6 da tarde já com noite serrada. Subimos parte do monte Buller e paramos para dormir já bem no cimo do monte. Na manha seguinte estávamos relativamente perto estancia e começamos a esquiar o mais cedo possível.
O que eu adoro estar rodeada de frio e neve com um café quente na mão logo pela fresquinha!
Na primeira noite montamos a tenda a chuva. Durante os dois dias não houve banho para ninguém. Toalhitas húmidas em casas de banho quentinhas, na estancia ou em restaurantes, foram essências para manter os mínimos.
Alugamos correntes para as rodas carro mas perdemos uma no caminho. Ainda voltamos para trás para a encontrarmos mas de nada serviu.
Na segunda noite já não chovia, só nevava (hehe), mas foi a noite que melhor dormi e de manha quando acordei abri a tenda e tinha 5 cangurus a olhar para as tendas com um ar de: “Quem são estes intrusos que ocuparam o nosso território?”. Maravilhoso!
Arrumamos as trouxas e seguimos caminho e paramos para comer em restaurantes e pubs deliciosos e quentinhos.
Pelo caminho tivemos alguns contratempos como troncos caídos no meio do caminho. Nada que nos impedisse de seguir depois de os desviar para berma!
Adoro sentir (assim) a natureza, de manha à noite sem os confortos da vida moderna. Tudo se relativiza e olhamos mais para dentro de nos e para o que realmente importa.
Fiz Ski, todo o terreno, hiking, conversei e ri muito, relaxei... Eu adoro o S e o M, são dois amigos que conheci há pouco tempo, aventureiros e loucos mas que confio e admiro muito. Relembram-me sempre como é bom testarmos os nossos limites.
Quando cheguei a casa, tomei um banho quente "tão desejado" e ao deitar-me na minha cama confortável senti uma enorme felicidade. Foi uma aventura muito especial e o meu coração estava cheio.
Nota: desta vez não vim tão destruída como na ultima vez que decidi acompanha-los para fazer um fim-de-semana de bicicleta de montanha, também no Monte Buller.
Adoro pão!
Casa sem pão, é para mim... um desconforto! Não há pão, não há comida!
Desde que sai de Portugal que nunca consegui encontrar uma padaria que me agradasse. Resolveu-se o assunto com uma maquina de pão.
Não é pão de Mafra ou Algarvio mas estou super feliz com os pães deliciosos que preparo. Muito mais saudáveis e variados!
Agora vamos ver quais as consequencias de comer pão quente todos os dias!
Vou ter que me controlar!
Os dias têm estado cada vez mais agradáveis e o frio já não é um impedimento para passear o dia todo.
Adoro esta fase do ano, despedir-me do Inverno e receber os dias de Primavera cheios de brilho.
Há umas semanas atrás fui a Churchil Island. Mais um local maravilhoso...
Hong Kong tinha uma cultura de Hikes de que sinto falta. Havia grupos organizados e funcionavam perfeitamente e exemplarmente. Acho que é das poucas best practices que me impressionaram por lá.
A hora/ local eram marcados e como eles diziam: "Se chegares tarde não precisas de pedir desculpa porque nós não esperamos". Se falhássemos o compromisso mais de duas vezes era muito simples: éramos expulsos do grupo e assunto arrumado.
Tentei encontrar um grupo de Hike em Melbourne, à semelhança. Tinha esperança que fosse como em Hong Kong e que pudesse ter umas actividades semanais garantidas por sítios que ainda não conheço.
Pois bem, a experiencia foi tal que o lado positivo foi: estar certa de que não se volta a repetir. Pelo menos com aquele grupo!
60% do tempo foi à espera de pessoas atrasadas, perdidas, que estavam a comer.... sei lá! Uma organização inarrável!
Eu já espumava! E tive que me conter muiiiito para não por aquela gente toda na ordem... Perder tempo ataca-me os nervos!
Por isso Churchil Island, voltarei para te caminhar de uma ponta à outra mas pelos meus meios!
De entre muitas vantagens, porque eu adoro o sitio onde vivo, uma delas é ter churrascos mesmo em frente à praia, e ter a praia mesmo à frente de casa.
Combinei com uns vizinhos e lá fomos preparar o nosso almoço, vindo directamente do mercado para a chapa, com uma paisagem bonita e tranquila num Sábado de Primavera!
E tudo isto de bicicleta! ;)
Há uns tempos atrás fui convidada de véspera para o casamento de um colega de trabalho, mais propriamente para a festa pós casamento.
Não estava certa de como funcionam as coisas por aqui mas rapidamente me apercebi que são mais práticos do que estou habituada. Aparentemente o casamento propriamente dito é para os noivos e parentes mais próximos e a festa estende-se ao resto dos convidados. Parece'me lindamente.
Nesse dia fui dar uma grande volta de bicicleta de manha com o J, chegamos a casa cansadíssimos, tomei banho e fiz um almoço deliciosos para nós.
A meio da tarde comecei a aprontar-me, maquilhagem e cabelo... e as 17h00 fui apanhar o tram para o centro da cidade.
O festa foi no ultimo piso edifício EUREKA, o mais alto da cidade. Uma vista de 360 graus sobre a cidade toda! (mas para quem já viveu em Hong Kong nada de mais, só bonito).
Durante a viagem para o casamento usei a bela da sabrina rasa e a poucos metros da recepção do edificio passei para os 12cm!
Tenho a dizer que me soube lindamente fazer o meu programa de fim-de-semana e apenas ao fim do dia de sábado ir ao casamento. Sem grande logísticas, nem stresses, e acabou por ser muito agradável.
Oprera House
Sydney Bridge
Adorei esta marginal, com uma baía muito charmosa cheia de restaurantes convidativos para relaxar e saborear uma boa refeição ou apenas um bar para beber um copo de vinho e sentir o sol a esconder-se num degrade de tons quentes que se fundem no escuro da noite, sendo substituídos pela linda iluminação que toma conta deste tão famoso porto da cidade de Sydney.
Bondi Beach:
Uma das praias mais famosas de Sydney, mais uma vez preenchida por famílias, cães e seus donos, desportistas, turistas... uma imagem tão característica da Austrália.
Featherdale Wildlife Park:
Sou apaixonada por cangurus. A visita a este parque natural deu para "tirar um pouco a barriguinha de misérias".
Pobres animais não têm culpa desta minha obsessão! Mas são uma fofura que não se aguenta.
Wombat, mais uma fofura!
Coalas dorminhocos ao nível das 17h de sono por dia. Fiz (MUITAS) festinhas e este pequeno coala que dormia profundamente. Não fosse a tratadora dizer-me para não lhe tocar na cabeça, saía lá desconfiada da veracidade do exemplar.
Andar de bicicleta é uma forma de me deslocar económica e facilmente e que acima de tudo me dá muito prazer.
Melbourne está preparada para ter bicicletas, peões e carros em simultâneo em quase todas as ruas, com estacionamento apropriado, o que permite utilizar a bicicleta como um meio de transporte, por ora o principal para mim, de uma forma cómoda. Obviamente quando chove torrencialmente é desconfortável e fico toda suja dos salpicos...
Tenho descoberto sítios lindos com a a minha bicicleta. Houve uma manhã destas de Inverno, que aqui mesmo perto de casa, me meti por uns caminhos de "cabras" e tive uns bons Kms de silencio, paz e uma vista maravilhosa.
Foi uma manhã especial, um momento meu.
Sou uma esquisita com cabeleireiros, manicuras, depiladoras e qualquer outro serviço que mexa no meu visual. Não é porque me ache uma grande espingarda mas tenho dificuldade em entregar-me a quaisquer mãos. E se a coisa corre mal é caso para ter pena da parte responsável porque serei capaz de lhe rosnar!
Hong Kong, 8 meses sem cortar cabelo... Ah pois! Nunca ponderei sequer experimentar, tais eram as lamentações das demais Europeias! Cheguei a Portugal fui directa para o cabeleireiro. Aeroporto - Cabeleireiro!
Melbourne! Já vão 7 meses desde a última visita a Portugal. Ora bem, está na hora... Por aqui os cabeleireiros, SpAs, Salões são porta sim porta sim... Perguntei a algumas portuguesas que vivem por aqui e fiquei PANICADA! Cortam mal e é caríssimo. Mas quando digo caro, é mesmo caro!!!! E se é mau, não vai dar!
Mas eis que encontrei a solução!
Quais são as mulheres que mais se cuidam no mundo?
Quais são as mulheres que melhor fazem unhas, cabelos, depilações.... e afins?
Brasileiras!
Fácil: perguntei a uma Brasileira como fazia para arranjar o cabelo, mãos, pés... e pois claro: A X, a Y e a Z fazem isto, isto e mais isto e ainda vão a casa.
Hoje foi o dia:
Tratamento completo!
Minina, não há como garota Brasileira! Manerissima!
Há uns dias um amigo que conhecemos cá fez anos, e tem temporariamente a mulher e a filha em Lisboa, por isso convidámo-lo nesse dia para vir cá a casa jantar e fizemos-lhe uma surpresa.
Cantámos os parabens todos juntos, nós pessoalmente e a família por Skype!
Para mim festejar os anos faz-me muito sentido, não adoro fazer anos mas é o nosso dia.
Durante as subidas e as descidas a cabeça não tem disponibilidade para mais nada senão "Onde ponho este ou o outro pé, e depois a mão... para não cair".
Lidar com a altura é um desafio, cada vez menos assustador.
Sente-se a evolução progressivamente se nos dedicarmos física e mentalmente à causa.
Nem sempre se consegue chegar ao final da parede, porque o cansaço nos vence, porque a opção escolhida foi errada, porque não tenho (ainda) elasticidade para por "ali" o pé... mas quando se completa a parede e se passa ao próximo nível, é recompensador e por isso desafiante!
Estratégia, força, perseverança e coragem, são ingredientes fundamentais.
Hoje foi um dia chuvoso de Inverno, depois de um bom almoço (Lentil) a tarde foi passada a escalar com amigos.
Um programa de domingo, seguido de um banho quente e um descanso merecido.
Lentil, um espaço onde se come, bebe, toca-se e ouve-se música ao vivo, convive-se e socializa-se baseado num modelo de generosidade, amabilidade e inclusão. Se tirarmos o que nos "veste" somos todos iguais, precisamos todos do mesmo.
Uma comunidade de voluntários (cozinheiros, empregados de mesa, músicos...) que dão o contributo no que melhor sabem fazer, e o resultado é fabuloso.
Um sítio que investe no "melhor" da humanidade, que faz de cada mesa um espaço de partilha por todos os que lá couberem.
Um sitio igual para todos, com equidade, fomentando o convívio.
Não há preços para os menus. A comida é boa, na minha opinião deliciosa. Ao pequeno-almoço comi panquecas com iogurte e fruta, café e chá, ao almoço comi um mix de vegetais, ovos escalfado e molho vinagrete.
Cada um paga o que entende, ou o que pode, no final da(s) refeição(ões) e coloca o seu contributo consciente e justo na caixa da honestidade.
O principal objectivo desta comunidade de voluntários é criar a consciência básica de justiça e entreajuda, que às vezes nos escapa, para que os que possam contribuir mais compensem os que não têm tantas possibilidades de o fazer.
Uma casa Portuguesa, é sempre uma casa Portuguesa e tem sempre dois abraços abertos com certeza!
Este fim-de-semana chegou de Portugal um amigo, que conheci cá em Melbourne. Foi matar saudades da família, amigos e do nosso cantinho à beira mar plantado.
Para o receber:
Uma feijoada de choco (que por acaso foi de lulas), vinho, pudim de ovos e uma mesa cheia de amigos.
A última "voltinha" (2014.06.14 and 15)
Perth:
City Beach: Mais um pôr-do-sol
Cottesloe Beach:
Sorrento beach:
Fremantle (tem muitos edifícios coloniais e mercados, muito agradável para "bater perna"):
E assim terminou uma "Road Trip" de Perth a Exmouth e de Exmouth a Perth.
Apanhei o avião de Perth para Melbourene de coração cheio.
Resumo: WESTERN AUSTRALIA trip
2014.06.07
Pináculos
Lancelin Beach
2014.06.08
Geraldton
Shell Beach, Wulgada
Shark Bay - World heritage area: Hamelin pool (Estromatolitos)
2014.06.09
Shark Bay - Monkey Mia - Dolphin resort
2014.06.10
Exmouth Lighthouse/ SS Mildura Wreck
2014.06.11
Tantabiddi Boat Ramp, Ningaloo Marine park (tubarões baleia)
2014.06.12
Cape Range National Park:Yardie Gorge trail
Turquoise Bay - Bloodwood Creek
2014.06.13
Coral Bay: Ningaloo reef
2014.06.14 and 15
Perth
Frementle
Cottesloe Beach
City Beach
Sorrento beach
Melbourne
Não ter uma selecção nacional para torcer, e me enervar MUITO, faria de mim uma pessoa mais tranquila!
Olha que caramba!: 5 minutos depois do começo do jogo PUMBAAAAAA um golão - fico eléctrica... passo mal o jogo todo porque empatamos, sofremos mais um e nos últimos segundos PUMBAAAAAA mais um golão... Ai Senhooooores!
Eram 8 da manhã. Tanta adrenalina ao acordar nem é saudável!
As esperanças são poucas, mas enquanto for possível acredita-se até ao fim.
Não sei fazer a coisa por menos... e esta situação inquieta-me!
Um parque natural maravilhoso ao longo da costa do Ningaloo reef onde tive oportunidade de ver muitos cangurus (wallabies) e Emas
Fui fazer a caminhada pelo Yardie Gorge trail com uma vista privilegiada sobre o Ningaloo reef:
Parei numa praia considerada das mais bonitas da Australia: Turquoise Bay
Bloodwood Creek:
2014.06.12
Em Exmouth fui para Tantabiddi Boat Ramp, Ningaloo Marine park:
Lagoas formadas por recife, corais coloridos com mais de 500 espécies, entre as quais tubarões baleia (o maior peixe do oceano), tartarugas, dugongos, golfinhos, raias, mantas e baleias corcundas.
Este local é também uma excelente oportunidade para pescar, nadar, snorkel, mergulhar, observar ou simplesmente relaxar.
Nesta fabulosa excursão de barco, durante um dia inteiro, tive oportunidade de:
- ver golfinhos
- ver e nadar com tubarões baleia, uma experiência muito marcante.
- ver dugongos
- ver mantas
Tubarão baleia, além de ser a maior das espécies de tubarão, é o maior peixe conhecido, podendo crescer até cerca de 9 a 12 m e pesar mais de 13 toneladas.
É completamente inofensivo ao homem e alimenta-se de plâncton por filtração.
Te-lo ali a poucos metros de distância foi mágico. A sua dimensão impõe respeito e a forma como se desloca encanta.
Dugongos, a sua distribuição é bastante limitada. As principais populações vivem na Grande Barreira de Coral ao largo da Austrália e no Estreito de Torres.
Foi a primeira vez que vi este animal, é bonito de tão feio que é!
Imagem daqui
Acabei o dia o dia a ver o pôr-do-sol. Maravilhoso por aqui, quando as condições o permitem.
Foi um dia muito especial cheio de experiências novas.
2014.06.11
Shark Bay: Monkey Mia - Dolphin resort
Todas as manhãs os golfinhos são alimentados em circunstâncias muito controladas e supervisionadas.
Tive oportunidade de assistir à sua chegada à costa (por livre vontade) e serem mimados com um peixinho.
Tive ainda oportunidade de ver pelicanos e emas.
Emas são aves não voadoras, bem parecidas com as avestruzes. São umas "tontas" espantadiças que me fazem rir só de se deslocarem.
As fêmeas poem cerca de 20 ovos e os machos incubam-nos durante 7 a 8 semanas, e não descuram o ninho durante 6 meses.
Os pelicanos são uns vaidosos que posam para as fotos descaradamente.
Têm uns bicos muito longos que formam uma bolsa para armazenar os alimentos, normalmente peixes.
Pelas longas e intermináveis estradas do oeste da Austrália (Western Australia), delimitadas por terra encarnada, tive várias surpresas:
Térmitas, também chamada formiga branca ou cupins.
Uma termiteira pode atingir vários metros de altura. É uma construção feita de terra, madeiras, excrementos de saliva, que as próprias térmitas mastigam formando a argamassa com que estas tenazes e temidas formigas constroem estes subsolo por numerosas galerias. São tão robustas que dificilmente são destruídos mesmo com a ajudado explosivos.
Trópico de Capricórnio, trópico do hemisfério sul, delimita a zona tropical da zona temperada sul.
Cangurus:
São amorosos. Tenho um carinho especial por este animal.
Vi muitos e ainda quero ver mais! Ao final do dia tem que se fazer uma condução mais cuidada e atenta porque acontece muitas vezes (infelizmente) serem atropelados a atravessar a estrada!
(2014.06.09)
Não tenho pretensões de ser uma grande cozinheira, mas adoro comer (aliás Eu Nasci para COMER) e tenho muito gosto em preparar refeições (principalmente quando me saem bem) e partilhá-las em momentos de convívio ou numa rotina perfeitamente banal.
Quando vivo sozinha tenho sempre vontade de fazer pratos e experiências... muitas vezes adiadas porque comer sozinha não tem grande graça... E isso tem consequências que evito!!!
Fazer um bolo e/ou scones ao domingo à tarde para acompanhar com chá, fazer um jantar mais elaborado, e calórico, para uma sexta-feira à noite partilhando um copo ou uma garrafa de vinho! São alguns dos exemplos deste grande prazer!
Ultimamente tenh0-me dedicado e tido oportunidades para fazer bastantes receitas, umas tiveram mais sucesso do que outras, mas continuo com as minhas experiências e a coisa vai melhorando!
No geral, gosto muito de fazer desporto. Faço diariamente por uma questão de saúde e porque me tem ajudado muito na minha recuperação, e ainda... preciso de perder uns quilinhos.
Este ano decidi perder o medo de fazer esforço nos braços e movimentos que impliquem mexer a caixa torácica. Desde que fui operada é uma zona muito sensível para mim e que me dá constantemente a sensação de não estar consistente, por isso me protejo de fazer o que quer que seja que me esforce nesse sítio.
Para isso comecei a nadar e ouso fazer umas flexões (que me custam muito) e a verdade é que tenho sentido melhorias óbvias. Devagarinho sem muitas "maluqueiras" acho que este é o caminho e assim perder o constrangimento de abrir uma porta pesada e fortalecer o meu peito. Nunca ficará igual ao que foi mas contornarei o problema, adaptando-me.
Para além dos treinos cardiovasculares e de resistência diários, procuro um desporto que tenha contacto com a natureza, que me faça raciocinar e assim alhear-me de qualquer outro assunto ou preocupação do momento, ou seja gostava de ter um hobbie que implicasse actividade física, que me desafiasse e ainda me proporcionasse bons momentos como por exemplo contacto com a natureza.
Parece que nada é por acaso! Quando cheguei a Melbourne pensei na escalada, cá há muitas possibilidades de praticar este tipo de desporto tanto em "indoors" como "outdoors", e conheci uma rapariga que me desafiou para experimentar e é ideal para fortalecer o meu peito.
Ontem foi o dia!
Experimentei escalar com um grupo que faz escalada há muitos anos e que tiveram paciência de me introduzir nesta difícil actividade com explicações, demontrações e supervisão. É um desporto de técnica, agilidade, perícia e estratégia! Cada passo é decisivo para o resultado final.
Estar nas alturas, suportado pelos nossos membros é uma sensação desafiante (Calma! temos a corda de segurança se tudo o resto falhar).
Gostei muito da experiência e vou repetir. Nos entretantos tenho que fazer o trabalho de casa e ganhar força abdominal e de braços. Para isso há que fazer muitas flexões, abdominais, nadar, andar de bicicleta, correr, pesos...
Fui para o HardRock em Nunawading de comboio, aqui em Melbourne. Passei um frio no caminho que me fez decidir investir em roupa bem quente para os próximos tempos. Sem dúvida... porque cheguei a casa roxa.
Um banho quente, chá quente e uma noite muito bem dormida, fizeram-me sentir no "céu".
Ora bem...
Há exactamente 9 meses achei por bem comprar 3,400Kg de amaciador!
Já que estava a encomendar o amaciador que queria do outro lado do mundo, encomendei duas embalagens de 60 Oz e deu nisto...
9 meses depois, tenho a dizer que comecei hoje a segunda embalagem!
Sim! Eu trouxe cerca de 2Kg de amaciador de Hong Kong para Melbourne.
(Não se estranha se eu disser que o J acha isto um despautério!)
Cada um com a sua pancada! Eu adoro este amaciador, para mim este faz o que nenhum faz ao meu cabelo... e quando acabar vou encomendar mais. Talvez não tanto, mas é possível que repita a proeza.
Para a viagem da Indonésia fiz mini frascos com amaciador para levar.
Ontem estive a lavar os mini frascos e na minha vertente mais obcessiva virei-me para o J e perguntei:
- Ai... Este cheiro é maravilhoso. Não achas?
Ele sem me dirigir sequer o olhar e descontextualizado do que eu estava a falar, respondeu-me:
- Que cheiro horrível. Se cheirasses assim não conseguia estar ao pé de ti!
Soltei uma gargalhada e deliciei-me com esta falta de noção, tão característica do sexo masculino!
Ora bem, eu cheiro todos os dias horrivelmente mal portanto!?
... Eu gosto! O J também mas não sabe!
LOL
Uma amiga portuguesa, que conhecemos cá, foi passar a Páscoa fora e amavelmente deixou-nos o carro na sua ausência para darmos umas voltas maiores!
Domingo passado, o dia acordou lindo com um sol forte e o céu limpo, e convidou-nos para uma volta já previamente planeada... Port Sea!
A viagem fez-se maioritariamente pela marginal para podermos aproveitar a vista bonita e desafogada sempre com um mar calmo e azul no fundo.
Fomos parando onde a vontade surgia:
Almoçou-se pelo caminho, e regressou-se tranquilamente ao pôr-do-sol.
Adoro fazer estes programas sem pressas nem pressões e do - ainda muito pouco- que conheço da Austrália tenho a dizer que este país é lindo!
Sempre festejei os meus anos e gosto de festejar as mais diversas ocasiões. É, para mim uma forma de estar na vida, celebrar momentos é tomar consciência de situações e tem tudo para ser um exercício positivo e saudável. Estar de bem com a vida traz momentos felizes e a forma que tenho de "agradecer" o bom que tenho é viver a vida com alegria.
Desde sempre gostei de passar o meu aniversário com uma festa, fazer um grande almoço de família, cantar os parabéns com bolo e velas, convidar amigos mais próximos para o almoço em família e ainda fazer uma festa pela noite dentro com muitos amigos.
Em Portugal eu faço anos num feriado, numa comemoração da liberdade logo eu não poderia ser diferente.
Na Australia, não é o dia da liberdade mas é igualmente um feriado de comemoração que assinala a lembrança das tropas Australianas e da Nova Zelândia que serviram e morreram na guerra, ANZAC DAY.
O meu primeito aniversário na Australia foi um dia muito bem passado com o meu J e amigos recentes que partilharam um jantar comigo. A minha família, apesar de longe esteve muito perto e contribuiu para o meu dia se tornasse ainda mais especial e feliz, através de mensagens, emails, telefonemas e uma surpresa muito especial: Reuniram-se, pais + tios + primos +avós, cantaram-me os parabéns, sopraram as velas, beberam champanhe numa sessão de skype... fiquei sem palavras e muito emocionada.
O J levou-me a uma chocolateria clássica e repleta de delícias de chocolate (a minha perdição) e não consigo adjectivar o cacau quente que experimentei de tão bom que era, só sei que quero voltar lá.
Esteve um dia muito bonito, frio mas solarengo e seco, o que nos permitiu acordar cedo e ir passear pela cidade para ver as comemorações do ANZAC DAY.
Fomos almoçar os dois, um bom bife Australiano acompanhado com bom vinho.
Fiz um jantar para amigos, cantamos os parabéns, soprei as velas e comi (muito) bolo.
Foi um dia muito, muito bem passado.
25 de Abril, SEMPRE!
Há uns tempos conheci uma rapariga portuguesa, divertida e cheia de energia. Demo-nos bem e combinamos ir fazer escalada, eu irei experimentar, um dia destes.
Perto de sua casa em Geelong (oeste de Melbourne), aconteceu hoje o campeonato de surf RIP CURL na Bells Beach, onde tivemos o nosso nosso surfista Tiago Pires competir.
Aceitei o seu convite para o dia de hoje, o dia de Páscoa, que foi (muito bem) passado com um sol brilhante, cheiro a mar e uma maravilhosa vista!
Uma hora de comboio, que se fez muito bem, leia-se a dormitar ;)
E eis que se passou um belo dia frio aquecido por um sol descoberto.
Fizemos um almoço tardio ao pé do mar em Torquay Street:
Não houve amêndoas, nem cabrito assado, nem uma boa mesa portuguesa cheia dos meus, mas foi um dia muito agradável.
Desejos de uma Páscoa feliz!
Um argumento muito bom, estruturado e inteligente.
Cru, explícito e intenso.
Cru, os silêncios e o ritmo a que o filme se desenvolve criam algum desconforto no expectador. Senti que obriga a uma constante confrontação com questões e realidades complexas. Ultrapassa o “julgamento” mais imediato de um senso comum mesmo que sensível.
Explicito, mostra sem pudor ou limites as circunstancias que relata. Não é um filme pornográfico, longe disso, mostra o sexo com o objectivo de ilustrar uma adição, obsessão real, não tendo intenções eróticas, mas é esclarecedor e pragmático na fotografia.
E aqui tenho que manifestar a minha surpresa, não encara o sexo como um tabu e frustra as expectativas de um filme porno (para quem as nele procura)… mostra sexo obcessivo e insaciado, patológico. Poderia ser álcool, drogas, jogo… se de outra dependência se tratasse.
Intenso, porque mexeu comigo, deu-me outra perspectiva da patologia que trata, do sofrimento e angústia vividos, da desinformação vigente e da facilidade com que se censura.
Há N situações críticas no filme, as duas personagens principais têm ambas problemas de natureza sexual completamente opostos, um dependente de sexo e outro assexuado, pelo menos na sua consciência. Um final surpreendente leva-nos à conclusão que por curiosidade ou luxúria o ser humano entrega-se fatalmente ao desejo. Sempre, só variam os estímulos.
Para maiores de 18 e, a maturidade individual será um requisito para melhor avaliar esta abordagem, na minha opinião fenomenal e de difícil “digestão”.
Como tenho andado um preguiçosa para escrever, aqui vão algumas imagens que testemunham o meu dia-a-dia:
Passeio de domingo a Brighton:
Quando somos brindados com dias de sol, os dias frios ganham umas cores especiais.
Passeios pelo centro de Melbourne, pejado de recantos cheios de charme:
Já temos sofá, e tão bem que o tenho aproveitado:
Conduzi pela primeira vez em Melbourne com vários graus de dificuldade:
1 - Conduzi com o volante do lado direito e do lado esquerdo da via;
2 - Não conheço as estradas e claro que me perdi;
3 - Escolhi a hora de ponta para me estrear.
Esperamos, esperamos e esperamos...
Finalmente cá está ele com luzinhas "a dar a dar"! Modem com ligação (importante!) e toda a "catrefada" de coisas que esta gente exige para instalar internet.
Mas a partir de hoje, Internet em casa sem restrições e com isso todas as vantagens inerentes.
É impressionante como me sinto dependente da internet!