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Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis
O plano inicial era fazer um dia neve. Acordaríamos bem cedo, por volta das 5 da manha e 180 km depois estaríamos no monte Baw Baw. Com o aproximar da data e o crescente entusiasmo, os planos mudaram e decidimos ir para o monte Buller, a 270 Km de Melbourne, por ter melhores condições de neve. Sendo assim ir e vir no mesmo dia deixou de ser uma opção.
Como não havia alojamento disponível tão em cima da data, os meus compinchas decidiram acampar por lá. Adorei a ideia nos primeiros segundos e dei toda a forca, mas logo depois caí em mim. Acampar? Selvagem? Estão -2°C!?
As pessoas que tomaram conhecimento do nosso plano riam-se ou ficavam escandalizadas. Eu nunca tinha acampado por aqui, muito menos no Inverno e muito menos ainda na neve... Movida pelo receio liguei-lhes a dizer que era melhor pensarmos noutra opção porque não queria ficar com uma pneumonia. Convenceram-me facilmente com o seu entusiasmo e espírito de aventura.... Sou uma fácil, mas adoro esta sensação de liberdade e de sentir borboletas na barriga!
Comprei equipamento e um casaco de neve, levei três sacos-cama e uma saco de agua quente (fez parte do acordo aquando da negociação, para me aquecerem agua antes de dormir).
Chegou o dia, sexta-feira, e partimos pelas 6 da tarde já com noite serrada. Subimos parte do monte Buller e paramos para dormir já bem no cimo do monte. Na manha seguinte estávamos relativamente perto estancia e começamos a esquiar o mais cedo possível.
O que eu adoro estar rodeada de frio e neve com um café quente na mão logo pela fresquinha!
Na primeira noite montamos a tenda a chuva. Durante os dois dias não houve banho para ninguém. Toalhitas húmidas em casas de banho quentinhas, na estancia ou em restaurantes, foram essências para manter os mínimos.
Alugamos correntes para as rodas carro mas perdemos uma no caminho. Ainda voltamos para trás para a encontrarmos mas de nada serviu.
Na segunda noite já não chovia, só nevava (hehe), mas foi a noite que melhor dormi e de manha quando acordei abri a tenda e tinha 5 cangurus a olhar para as tendas com um ar de: “Quem são estes intrusos que ocuparam o nosso território?”. Maravilhoso!
Arrumamos as trouxas e seguimos caminho e paramos para comer em restaurantes e pubs deliciosos e quentinhos.
Pelo caminho tivemos alguns contratempos como troncos caídos no meio do caminho. Nada que nos impedisse de seguir depois de os desviar para berma!
Adoro sentir (assim) a natureza, de manha à noite sem os confortos da vida moderna. Tudo se relativiza e olhamos mais para dentro de nos e para o que realmente importa.
Fiz Ski, todo o terreno, hiking, conversei e ri muito, relaxei... Eu adoro o S e o M, são dois amigos que conheci há pouco tempo, aventureiros e loucos mas que confio e admiro muito. Relembram-me sempre como é bom testarmos os nossos limites.
Quando cheguei a casa, tomei um banho quente "tão desejado" e ao deitar-me na minha cama confortável senti uma enorme felicidade. Foi uma aventura muito especial e o meu coração estava cheio.
Nota: desta vez não vim tão destruída como na ultima vez que decidi acompanha-los para fazer um fim-de-semana de bicicleta de montanha, também no Monte Buller.
Oprera House
Sydney Bridge
Adorei esta marginal, com uma baía muito charmosa cheia de restaurantes convidativos para relaxar e saborear uma boa refeição ou apenas um bar para beber um copo de vinho e sentir o sol a esconder-se num degrade de tons quentes que se fundem no escuro da noite, sendo substituídos pela linda iluminação que toma conta deste tão famoso porto da cidade de Sydney.
Bondi Beach:
Uma das praias mais famosas de Sydney, mais uma vez preenchida por famílias, cães e seus donos, desportistas, turistas... uma imagem tão característica da Austrália.
Featherdale Wildlife Park:
Sou apaixonada por cangurus. A visita a este parque natural deu para "tirar um pouco a barriguinha de misérias".
Pobres animais não têm culpa desta minha obsessão! Mas são uma fofura que não se aguenta.
Wombat, mais uma fofura!
Coalas dorminhocos ao nível das 17h de sono por dia. Fiz (MUITAS) festinhas e este pequeno coala que dormia profundamente. Não fosse a tratadora dizer-me para não lhe tocar na cabeça, saía lá desconfiada da veracidade do exemplar.
Andar de bicicleta é uma forma de me deslocar económica e facilmente e que acima de tudo me dá muito prazer.
Melbourne está preparada para ter bicicletas, peões e carros em simultâneo em quase todas as ruas, com estacionamento apropriado, o que permite utilizar a bicicleta como um meio de transporte, por ora o principal para mim, de uma forma cómoda. Obviamente quando chove torrencialmente é desconfortável e fico toda suja dos salpicos...
Tenho descoberto sítios lindos com a a minha bicicleta. Houve uma manhã destas de Inverno, que aqui mesmo perto de casa, me meti por uns caminhos de "cabras" e tive uns bons Kms de silencio, paz e uma vista maravilhosa.
Foi uma manhã especial, um momento meu.
A última "voltinha" (2014.06.14 and 15)
Perth:
City Beach: Mais um pôr-do-sol
Cottesloe Beach:
Sorrento beach:
Fremantle (tem muitos edifícios coloniais e mercados, muito agradável para "bater perna"):
E assim terminou uma "Road Trip" de Perth a Exmouth e de Exmouth a Perth.
Apanhei o avião de Perth para Melbourene de coração cheio.
Resumo: WESTERN AUSTRALIA trip
2014.06.07
Pináculos
Lancelin Beach
2014.06.08
Geraldton
Shell Beach, Wulgada
Shark Bay - World heritage area: Hamelin pool (Estromatolitos)
2014.06.09
Shark Bay - Monkey Mia - Dolphin resort
2014.06.10
Exmouth Lighthouse/ SS Mildura Wreck
2014.06.11
Tantabiddi Boat Ramp, Ningaloo Marine park (tubarões baleia)
2014.06.12
Cape Range National Park:Yardie Gorge trail
Turquoise Bay - Bloodwood Creek
2014.06.13
Coral Bay: Ningaloo reef
2014.06.14 and 15
Perth
Frementle
Cottesloe Beach
City Beach
Sorrento beach
Melbourne
Um parque natural maravilhoso ao longo da costa do Ningaloo reef onde tive oportunidade de ver muitos cangurus (wallabies) e Emas
Fui fazer a caminhada pelo Yardie Gorge trail com uma vista privilegiada sobre o Ningaloo reef:
Parei numa praia considerada das mais bonitas da Australia: Turquoise Bay
Bloodwood Creek:
2014.06.12
Shark Bay: Monkey Mia - Dolphin resort
Todas as manhãs os golfinhos são alimentados em circunstâncias muito controladas e supervisionadas.
Tive oportunidade de assistir à sua chegada à costa (por livre vontade) e serem mimados com um peixinho.
Tive ainda oportunidade de ver pelicanos e emas.
Emas são aves não voadoras, bem parecidas com as avestruzes. São umas "tontas" espantadiças que me fazem rir só de se deslocarem.
As fêmeas poem cerca de 20 ovos e os machos incubam-nos durante 7 a 8 semanas, e não descuram o ninho durante 6 meses.
Os pelicanos são uns vaidosos que posam para as fotos descaradamente.
Têm uns bicos muito longos que formam uma bolsa para armazenar os alimentos, normalmente peixes.
Pelas longas e intermináveis estradas do oeste da Austrália (Western Australia), delimitadas por terra encarnada, tive várias surpresas:
Térmitas, também chamada formiga branca ou cupins.
Uma termiteira pode atingir vários metros de altura. É uma construção feita de terra, madeiras, excrementos de saliva, que as próprias térmitas mastigam formando a argamassa com que estas tenazes e temidas formigas constroem estes subsolo por numerosas galerias. São tão robustas que dificilmente são destruídos mesmo com a ajudado explosivos.
Trópico de Capricórnio, trópico do hemisfério sul, delimita a zona tropical da zona temperada sul.
Cangurus:
São amorosos. Tenho um carinho especial por este animal.
Vi muitos e ainda quero ver mais! Ao final do dia tem que se fazer uma condução mais cuidada e atenta porque acontece muitas vezes (infelizmente) serem atropelados a atravessar a estrada!
(2014.06.09)
Pernoitamos em Geraldton (424 Km a norte de Perth) e seguimos viagem pela costa em direcção a norte.
Shell Beach é uma praia coberta de pequenas conchas, calma e imaculada.
Não há o menor vestígio de lixo ou mão humana.
Apresenta-se assim branca e tranquila porque não há plâncton (microrganismos que se encontram em suspensão nas águas), tendo um aspecto completamente plano. Uma paisagem imperturbável.
2014.06.08, Shell Beach, Wulgada
Não tenho pretensões de ser uma grande cozinheira, mas adoro comer (aliás Eu Nasci para COMER) e tenho muito gosto em preparar refeições (principalmente quando me saem bem) e partilhá-las em momentos de convívio ou numa rotina perfeitamente banal.
Quando vivo sozinha tenho sempre vontade de fazer pratos e experiências... muitas vezes adiadas porque comer sozinha não tem grande graça... E isso tem consequências que evito!!!
Fazer um bolo e/ou scones ao domingo à tarde para acompanhar com chá, fazer um jantar mais elaborado, e calórico, para uma sexta-feira à noite partilhando um copo ou uma garrafa de vinho! São alguns dos exemplos deste grande prazer!
Ultimamente tenh0-me dedicado e tido oportunidades para fazer bastantes receitas, umas tiveram mais sucesso do que outras, mas continuo com as minhas experiências e a coisa vai melhorando!
Adoro passear ao fim-de-semana. Ter o dia todo dedicado a uma causa... Simplesmente cirandar e contemplar as paisagens!
Ontem o destino foi Williamstown. Apenas a 9Km do centro da cidade, com uma marginal e uma baía muito bonitas. Um dia de Outono aquecido pr um sol ousado e ilustrado por uma bonita paisagem.
Uma amiga portuguesa, que conhecemos cá, foi passar a Páscoa fora e amavelmente deixou-nos o carro na sua ausência para darmos umas voltas maiores!
Domingo passado, o dia acordou lindo com um sol forte e o céu limpo, e convidou-nos para uma volta já previamente planeada... Port Sea!
A viagem fez-se maioritariamente pela marginal para podermos aproveitar a vista bonita e desafogada sempre com um mar calmo e azul no fundo.
Fomos parando onde a vontade surgia:
Almoçou-se pelo caminho, e regressou-se tranquilamente ao pôr-do-sol.
Adoro fazer estes programas sem pressas nem pressões e do - ainda muito pouco- que conheço da Austrália tenho a dizer que este país é lindo!
Não foi bem! mas quase.
Comer: Posso dizer que comi muito, às vezes bem e saudável e outras nem tanto. Comi tudo o que me apeteceu. (no meu caso em concreto pode ser perigoso).
Como são maravilhosos os sumos de fruta, as panquecas e os vegetais por aqui...
Mas nos últimos tempos já me sinto saturada do tipo de cozinha. (como já manifestei anteriormente)
Orado... Não tanto. Embora o meu objectivo de aprender a meditar, e eventualmente conseguir, não estar esquecido, sinto que ainda não é a altura.
Em termos de espiritualidade, têm sido tempos muito bons para mim. Sinto-me tranquila a maior parte do tempo. Reflicto e estou bem comigo, sonho sempre e acima de tudo "olho muito para dentro".
Nestes tempos o que rezei foi para não "engordar"! mas não valeu de muito (Kkkkk)
Amado? Amor é o termómetro da minha vida. Não sei viver sem sentir amor. Não o tenho que atribuir necessariamente a alguém, pode ser simplesmente uma forma de estar comigo e/ou com alguém. Contudo, sozinha é bom, mas "contigo" é melhor. E tenho tido tempos felizes.
Vi muitos paraísos, também vi pobreza, vi as melhores cores e senti os piores cheiros… mas descobri na simplicidade as melhores sensações. Trago muito aqui dentro e quero guardar da melhor forma esta experiência fabulosa que tive oportunidade de viver.
Indonésia, voltarei de certeza.
Obrigada.
Ontem foi mais um dia de snorkeling. Lagoon bloo e White sand beach. Uma Praia de manhã, e outra a tarde.
Vi uma raia (Blue spotted ray) de manhã a alimentar-se, e vi uma tartaruga a tarde. Entre os Inúmeros peixinhos de mil e uma cores, diz o J que tive muita sorte!
Eu adorei a experiência.
Será sorte de principiante?
Entretanto, entre banhos e mergulhos, boa estadia, boa comida, bonitos pôr-do-sol e o tempo que ainda temos, decidimos estender a nossa estadia por Padang Bai.
Já por cá apanhamos uma valente constipação. Eu abri as hostes e de seguida tive a amabilidade de partilhar a minha bicheza. Sorte tive eu de contaminar o J nos intervalos de mergulhos, se não teria sido chacinada.
Pessoal doente não mergulha!
Acho que foi no Monto Bromo devido ao excesso de sol e frio, e deu nisto. Vim preparada para calor, não para frio de rachar.
A mim ainda não me passou totalmente esta carraspana e ultimamente tenho sentido o corpo dorido, dor de cabeça, algumas irregularidades gastrointestinais... O suficiente para o J estar com preocupações mais elaboradas.
Eu(nós) fui(fomos) muito picada(os) por mosquitos, mas a ilha de Bali não está numa zona de risco elevado de malária e estaremos atentos.
Ontem chegamos a Padang Bai. Um destino de mergulho, e rezam os guias que tem uma praia de areia branca. Como o J ia mergulhar pareceu-me uma possibilidade interessante para mim.
Depois de uma noite mal dormida porque me senti mal, acordei cedinho pata tomar o pequeno almoço com o J, antes de sair para mergulhar o dia todo.
Fiz-me à estrada em busca da dita praia.
Não acertei logo no caminho e debaixo de um calor tórrido enganar-me no caminho, chegar aortas sem saída estava a piorar a minha disposição. Só queria uma sombra. Subi, desci, curvei...
E cheguei lá. Um paraíso!
A única turista na praia.
Os Indonésios, bem como a maioria dos locais do sudoeste asiático não apreciam banhos de sol. Por isso as únicas pessoas a pisar aquela areia e com acesso aquele mar cristalino era eu e meia dúzia de locais ansiosos por me venderem sumos de fruta naturais, panquecas, massagens...
Tive um dia maravilhoso.
Conversei muito com eles.
Uma jovem de 28 anos, com os seus 3 filhos, que me fazia massagens e me contava as suas preocupações com as crianças e marido que trabalha no mar.
Um rapaz, o Gde, de 26 anos que partilhou comigo durante horas os seus conhecimentos sobre vários países da Europa, na esperança que lhe ensinasse mais uma quantas coisas e enquanto isso treinava o seu inglês.
Dizia-me ele que se apaixonou por uma Finlandesa e que o seu sonho é ir viver para lá. Fiz uma pausa, olhei em frente para aquele mar fabuloso, baixei os olhos e vi os seus pés negros empoeirados de areia e descalços...
E disse-lhe: não conseguirias viver nem 3 horas na Finlândia.
Ele riu-se e perguntou-me o porque?
Respondi-lhe estão lá -10oC, é sempre de noite, as pessoas não sorriem, não abraçam e não dizem Bom-dia como aqui. E não há este mar, com esta cor.
Ele faz um olhar confuso, e respondeu, mas aqui também só há isto e é sempre assim.
Eu percebi-o. Tudo na vida é relativo.
Eu sei que é muito difícil para um Indonésio sair daqui.
E o Gde nunca saiu de Bali. Mas disse-lhe Então vai!
Às vezes temos que ir para voltar e saber o que temos. Que é tudo.
A propósitos da cultura de esplanada e de tomar café que aqui se pratica, espaços cuidados e extremamente bem decorados, sempre com internet disponível, deixo algumas imagens de sítios e deliciosas refeições que me agradaram muito em Ubud.
A decoração é extremamente cuidada e pensada. Faz a delícias de quem, como eu, gosta de acessórios, quadros e jogos de cor.
Esplanadas com almofadas e lugares confortáveis. Dá para consumir e descansar!
Produtos orgânicos (seja lá o que isso signifique por aqui), compotas, chás, licores... Tudo com muito bom aspecto.
Batidos, sumos, panquecas... e comida local. Muito boa.
Rumámos em direcção a sul na ilha de Bali e parámos por Ubud.
Fui novamente surpreendida, mas agora por uma charmosa cidade muito pitoresca.
Ubud é uma cidade bastante turística e não tão inócua à evolução dos tempos, mas é uma lindeza!
Não só de praia ou de serra se fazem as maravilhas de mais uma passagem. Gosto muito destas ruas delimitadas por casas térreas e pequenas, na maioria das vezes com comércio local, bem cuidadas com flores e cores quentes.
Apreciei muito a caminhada pelos arrozais e pelos meandros desta natureza tão densa e cheia de força.
Ubud, uma cidade para mais tarde revisitar.
Estadia de 23/01 a 27/01 de 2014.
(NOTA: Esta bagagem é de duas pessoas e não apenas minha)
Esta viagem está a servir entre muitas coisas boas e maravilhosas para perceber como devo viajar para a próxima e evitar cometer os mesmos erros.
Refiro-me a essencialmente a bagagem, porque neste momento se eu pudesse eliminava uns 75%! Já perdi uns 10%... e não sou pessoa de “semear” coisas, mas quando se anda com 2 malas mais uma mochila acontece!
Tudo o que se traz carrega-se às costas e ainda se paga excesso de bagagem. Ah pois é!
De qualquer forma posso sempre salvaguardar-me com a desculpa que estou a fazer uma viagem "nomada” que é igualmente uma transição da minha vida de Hong Kong para o próximo destino logo não é assim tão fácil viajar só com o essencial.
Para a próxima viagem que fizer não me quero esquecer de:
- Chapéu (trouxe)
- Óculos de sol (na trouxe)
- Protector solar (trouxe)
- Ténis (perdi logo nos primeiros dias)
- Chinelos (trouxe)
- Polar/ sweatshirt (trouxe mas é muito fina)
- Meias (trouxe)
- Cadeados para as malas (trouxe)
- Tampões para os ouvidos (mesquitas, motas, galos…) (sempre comigo)
- Lanterna (Nop)
- Fio dentário/ escova de dentes (sempre comigo)
- Toalhitas húmidas e lenços (sempre comigo)
- Corta vento/ impermeável (trouxe)
- Repelente de mosquitos (DEET) (trouxe)
- Lençol/ saco cama (Não trouxe, nem tenho)
- Máquina fotográfica (trouxe)
- Saco estanque (Não trouxe, nem tenho)
- Medicamentos (SempRRRe!)
Em relação a roupa, 3 a 4 mudas velhas de preferência, porque tudo o que vem idealmente deve ficar. Eu não queria acreditar mas aprendi bem a lição. Chinelo no pé, roupa confortável e paz de espírito é o essencial para se viver bem estes dias.
Já não era o primeiro vulcão que ia ver, mas fiquei de queixo caído com a espectacularidade do que me esperava.
Adorei! valeu muito a pena a aposta no Monte Bromo.
Embora estivesse novoeiro, apanhei uma valente constipação e escaldão.
Estadia de 15 a 17/01/2014.
De Yogyakarta para Probolinggo são cerca de 355 Km. Partimos as 7:45 e resolvemos ir de comboio, em classe económica ao invés de ir de avião. Foram oito horas de viagem e uma excelente oportunidade de conviver com os locais e embebermo-nos o mais possível na sua rotina. Éramos os únicos turistas.
Desde pés nós bancos (eu também os pus para estar mais confortável), caixas, caixotes e malotes. Comida, café, chá e outras bebidas disponibilizadas por vendedores ambulantes que entravam no comboio em certas paragens. Arroz acondicionado numa folha de bananeira e um elástico mais uma colher por exemplo...
Bebés desesperados com o desconforto da viagem mas sempre com o pai numa dedicação incansável a socorrer as suas vontades. Mais uma vez destaco: as pessoas aqui são naturalmente dóceis, tranquilas e carinhosas. É muito comum ver manifestações de afecto de pais para filhos.
Acho que é por isso que eu cada vez os acho mais especiais.
São amorosos e sempre sorridentes.
(Fotografia a ser publicada assim que as condições de WiFi o permitam)
Adorei a experiência!
Malioboro street: situada no centro de Yogyakarta, é uma das ruas mais movimentadas da cidade e vive 24 horas por dia do comércio local, pontos de alimentação típica e entretenimento.
Water Palace (Palácio da água): gostei de imaginar que, em tempos passados, o sultão escolhia do cimo de uma torre a concubina predilecta para passar um bom momento na sua piscina privada.
Kraton, Sultan Palace: residência oficial do sultão e sua família.
Começou a chover intensamente, aproveitei para deitar uma sesta ao som da chuva em cima da pedra mesmo.
Quando chove a temperatura fica mais generosa e aproveitei para relaxar um pouco.
Bird market: Não fiquei particularmente impressionada. Não gosto muito de ambientes de aviário e havia muitos mais que pássaros, larvas gigantes por exemplo...
Merapi Mountain: saímos do hotel por volta das 22:00, e começamos a caminhada por volta da 1:00 da manhã. 16km (ida e volta), numa encosta íngreme, escorregadia e com acessos pouco fáceis. Pelo menos para mim que perdi os meus ténis e resolvi fazer esta caminhada de sabrinas.
Templo de Borobudur: um dos centros de budismo mais importantes da Indonésia. É também considerado um dos maiores templos budistas do mundo.
Templo Prabanam: é um templo Hindu. O maior templo na Indonésia dedicado à Deusa Shiva.
Senti este cheiro logo que aterrei em solo Indonésio. Esta terra tem um perfume intenso e, acredito que, característico.
Rapidamente me apercebi dos sorrisos fáceis e sinceros, definitivamente são um povo especial com características muito peculiares.
É fácil e simples andar feliz por aqui. Todos oferecem sorrisos e simpatia.
O calor, embora ardente, dá um conforto constante e faz-nos estar mais perto da natureza que se faz sentir fortemente por aqui.
Quando chove o cheiro intensifica-se, molhamo-nos mas ninguém pára. Molha e logo seca, sem sentir frio.
As crianças andam descalças à chuva. Felizes com o novo cenário para as suas brincadeiras, afinal a "chuva faz as pessoas bonitas" e pelos vistos felizes.
Caminho o dia todo. Não nada melhor para sentir e perceber a dinâmica e a vida de um local. É uma forma de passar, olhar ou observar as barracas de comida, batik (técnica típica da Indonésia de pintura de vestuário, também aplicada a arte), bijutaria, combustível em garrafas de 1,5L para as inúmeras motorizadas que enchem as ruas numa desordem e anarquia próprias.
As deslocações mais longas ou quando as pernas já imploram por descanso fazem-se de "becak", bicletas com um banco duplo à frente. Estas são pedaladas pelo esforço humano. Os locais de dicam uma vida inteira a este ganha pão. Às vezes magros, velhos e franzinos mas sempre de olho e viva voz para nos oferecerem o seu serviço.
A comida é deliciosa, colorida e saudável. Fruta e vegetais abundam por cá.
Dá que pensar... Este mundo tem padrões de vida e felicidade tão diferentes. As necessidades são tão relativas, e não me refiro às fisiológicas, obviamente.
Sentir estas diferentes realidades é tão enriquecedor! Dou-me conta como tudo é tão relativo, que sinto reservas ao tecer comentários ou opiniões ao que estranho me parece. Afinal é só diferente...
Quanto mais me exponho a este mundo mais me apercebo de quão reduzidos podemos ser ao impor a nossa visão e opinião quando são baseadas apenas na nossa "pobre" experiência. Somos encaixados em regras tão limitativas que nos tornamos marionetas da nossa sociedade. Algo necessário sem dúvida! Mas de repente... Parece-me tão importante ter noção disso, e perceber porque é assim.
Na simplicidade há mais paz. Parece-me. Nós, Temos muito, queremos muito e pouco estamos dispostos a dar. A sobrevivência já não é por fome, sede ou frio. Mas sim por uma mente sã, equilíbrio e felicidade porque de repente estamos sós e deprimidos... E às vezes pouco felizes com a nossa vida.
O que tenho a dizer é que em vez de me sentir uma privilegiada perante esta gente, por ter estudos e esclarecimentos mil, sinto uma "inveja saudável" pela sua doce e abençoada "ignorância".
Para quem viveu em Hong Kong (HK), a surpresa inicial não é marcante. HK é bem mais imponente, consideravelmente mais populado e tem uma vida própria muito característica.
Lembro-me quando fui apresentada pela primeira vez a HK, a imagem do Victoria Harbour ficou-me gravada. Foi uma sensação inesquecível. Aquela vista é inspiradora e arrepiante.
Singapura impressiona pela extrema organização e limpeza, essencialmente no centro da cidade.
Pontos curiosos: Não é permitido mascar pastilha elástica e não há um papel no chão. A acrescentar, não se vêem cães nem pessoas a fumar na rua. Sente-se uma certa competição entre Singapura e HK, andam no chamado "taco-a-taco".
Ambos têm lojas hiper mega de luxo num tamanho e número surreal, o que a mim não me serve de muito! Em termos de arquitetura Singapura é mais original mas HK tem mais arranha-céus e mais altos. A primeira tem espaços mais amplos, ruas mais convidativas para um passeio relaxado, mas não tem a possibilidade de contato com a natureza de HK quer em termos de híkes/ caminhadas como acesso a boas praias.
De qualquer forma senti que em Singapura há uma certa tentativa de fabricar ambientes, o que em HK pelo facto de haver mais pessoas não se sente tanto e torna a cidade mais carismática.
Alguns locais que me marcaram por cá:
Botanic Garden
O calor era ardente, a poluição fazia-se sentir intensamente, principalmente quando atravessávamos a estrada. Lembro-me de estarmos uma "eternidade" à espera que o semáforo virasse para encarnado e assim pudéssemos atravessar em segurança. Em vão!... porque não houve forma. Atravessamos assim mesmo, à sorte.
Relaxei, comi bem (Sempre!), andei muito... quando viajo é assim: gasto sola, e de que maneira senhores!... é a melhor forma de sentir o destino, é explora-lo a pé. Ter oportunidade de ver as pessoas locais na sua rotina, explorar os sítios menos turísticos e entrar na sua realidade na medida possível.
O meu tom de pele não me permite passar muito despercebida por aqui, mas tento misturar e enlear-me nesta realidade.
Não acho que tenha conhecido o suficiente para ter uma opinião justa. Foram 3 dias, 3 dias maravilhosos mas por outras razões!
Kuala Lumpur não me fascinou no geral mas ofereceu-me boas recordações em situações particulares:
Petronas: Absolutamente magníficas. Merecem uma visita de dia e de noite... Delicioso por-do-sol!
Torres Petronas: um dos arranha-céus mais altos do mundo. São ocupadas pela companhia Petronas, a companhia governamental do petróleo de Kuala Lumpur.
Um evento militar que permitiu aceder aos festejos a haver, música, experiências e simulações. E claro que fiz todo o gosto em participar... bastante divertido!
Parques naturais e muuuuuito para caminhar, conversar, relaxar... cheiinhos de calor mas sempre bem dispostos.
Pediu-se (Pedi!!! LOL) boleia descaradamente a um simpático individuo que parou para nos dar indicações. Estávamos relativamente perdidos, cansados e a ressacar algo fresco que nos saciasse a sede...
Bird Park! Terminamos a tarde em beleza... Cervejinha fresquinha, conversa e mais conversa e mais cerveja.
(Nota: não é fácil, como se compreende, encontrar álcool num pais muçulmano. Mas também não é impossível!)
Ainda a registar: foi içado uma alerta de tufão numero 8 em Hong Kong que me impediu de voltar na data prevista e fez-me aguardar umas 24h até poder regressar a casa.
Um fim-de-semana intenso mas muito divertido que deixou uma doce recordação!