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Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis
As diferenças existem e sempre existiram.
Hoje percebo a falta de tolerância, resultado da intensa convivência, que existe por parte dos expats perante os locais.
No inicio não percebia muito bem porque havia tantas queixas! Mas trabalhar num ambiente local é bem diferente do convívio social que se desenvolve ao longo do (muito) tempo que, eventualmente, se passe por aqui.
Implicamos porque: há falta de frontalidade, pela aparente falta de maturidade, humor básico e criançola, falta de eficiência, de estrategia… arrotos em público, excesso de decibéis... e por aí adiante!
Mas: Não roubam, não refilam, não respondem agressivamente, não são mal intencionados, são incrivelmente pacíficos e de trato muito agradável na maioria das vezes. Esta saturação, chamemos-lhe assim, que nos aborrece ou irrita muitas vezes não nos faz melhores pessoas. Por isso merece alguma reflexão!
Nunca me esqueço que não estou no meu pais e por isso respeito-os e sinto-me feliz de ser bem tratada por aqui, e por outro lado as diferenças não têm que ser negativas. São assim e pronto!
De facto, eu não gosto de “incompetência” mas talvez eles não apreciem esta “velocidade” e “stress” tão natural para nós.
Se às vezes não pratico tão bem esta 'compreensão', ao menos tenho consciência e valorizo as suas qualidades mais do que os seus defeitos.
Nota: O facto de considerar "nós" e "eles" denota uma separação não intencional e que foge do objectivo.