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Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis
As cores preenchem cada pormenor e ressaltam num contraste forte e marcante. As pessoas encruzilham-se nos infinitos sentidos que tomam. Os sons são sobrepostos e densos, resultam das mil e uma atividades que acontecem simultaneamente. Os cheiros são intensos e caracteristicos… terra molhada, comida cozinhada ou não, e flores numa sequencia de barracas que delimitam infinitamente as ruas nos dois sentidos, o escape de carros e motas...
Queria ficar ali a observar a panóplia de estímulos, decifrar a complexidade e a variedade de situações que me fizeram sentir como uma privilegiada observadora. Deu-me vontade de lhes dizer baixinho ao ouvido… -Continuem, façam de conta que eu não estou aqui.
Seria em vão, porque cada um segue a sua rotina sem aparente preocupação.
Tive a sensação de um povo que distribui sorrisos fáceis, pacifico e muito espiritual!
A cozinha tailandesa bem temperada e picante, condiz bem com tudo o que nos rodeia.
Cada vez mais estabeleço uma ligação entre a forma de ser de um povo e o que come ou como come. Se a descoberta for em paralelo, melhor ainda.
Ficou um “bichinho” e soube-me a muito pouco… preciso de voltar. De uma outra forma. Sem pressas nem horários. Voltar para me encharcar de toda a energia que se emana por ali.