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Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis
Pelas cinco da tarde do dia de ontem, FINALMENTE veio cá o técnico da Eletrolux para fazer o diagnóstico da minha placa de indução que deu o berro exatamente há uma semana atrás.
Surpreendentemente apareceu um Chino todo compostinho, bonito posso dizer... Raro por aqui... e concluiu que não tinha arranjo. (uma gaita que terá de ser resolvida, por agora continuo sem cozinhar!).
Aproveitei e pedi-lhe para me abrir os garrafões de água (seis unidades encostadas à box porque não os conseguia abrir). Ofereci-lhe um copinho de água e nem um sorrizinho!
Pus-me a caminho do centro cultural de Kowloon para ir ver um espectáculo Les Tambour du bronx (um espectáculo idêntico aos STOMP).
Numa combinação via internet, uma rapariga filipina, a Devi, comprou-me o bilhete e combinámos encontrarmo-nos a porta do Centro. (Não a conhecia, nem nunca tinha visto).
Fui de metro, pus-me a caminho a "penantes" auxiliada pelo Google Maps... e esbarrei-me com uma rua cortada!
E eis que tínhamos o seguinte cenário:
Um senhor sob protesto a ameaçar suicidar-se. Polícia, bombeiros, almofada insuflável (que veio estragar os planos do protestante!).
As pessoas que vinham do meu lado, chegavam à fita, paravam, tiravam fotos e suspiravam algo do género: Gaita, outra vez um maluco a ameaçar suicidar-se!
Dei a volta "ao quarteirão" e lá contornei o problema, e estava outra vez no meu caminho. Andei, andei, andei, voltei para trás, para frente... esta terra é a loucura! Tanta luz a piscar, tanto edifício, tanta coisa grande... parece que nada sobressai O centro cultural não poderia ser uma coisa pequena... Desisti, apanhei um táxi.
Quando cheguei lá, a Filipina já estava lá dentro da sala do espetáculo com o telemóvel desligado! (Pimba, vai buscar!).
Fui com tempo, mas no meio desta loucura toda... cheguei em cima da hora e o risco de ter perdido o espetáculo era real!
Já quase a desistir... lembrei-me: vou perguntar aos senhores se alguém deixou um bilhete com o meu nome. (não tinha muita esperança, porque caso a Devi tivesse pensado nisso teria enviado uma mensagem). Das 5 portas que havia, na terceira estava o meu BILHETE!!!!
Adorei, deu para descontrair... e esqueci toda esta confusão:
No fim do espetáculo, esta gente é toda louca e invadiu o palco:
E assim foi, mais uma aventura na minha passagem por HK.