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Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis
Bazar... E o elevador ficou encravado a meio caminho. Quando sai do elevador deparei-me com este cenário!
Estando o carro dela no MEIO da garagem, todos os outros que se encontram atrás não podem sair.
Quando a voltar a ver tenho que lhe agradecer a maravilhosa manha que me proporcionou (chamar assistência, esperar que arranjassem o sistema e só depois poder sair).
Não foi fofinha? Ate me apetece dar-lhe uma festinha (COM TODA A FORÇA).
(o meu pai sempre se aborreceu com este meu estranho habito de fazer coisas e deambular pela casa enquanto lavo os dentes...)
Rio-me frequentemente de mim, do que me acontece e experiencio ou simplesmente de coisas que imagino e penso. Adoro rir-me de mim e considero-o uma qualidade.
Esta semana usufrui de um voucher que tinha para fazer uma massagem em casa. O Sr. chegou a minha casa montou a marquesa e disse: Vou à casa de banho lavar as mãos e no entretanto peco-lhe que fique apenas de cuecas e coloque esta toalha por cima.
Assim o fez e fiz... mas no entretanto pensei vou rapidamente por a luz media/baixa e uma musica relaxante, vai ser perfeito. Com a pressa seleccionei uma playlist que não conhecia, rapidamente me despi e voei para debaixo da toalha. (mesmo a tempo de o Sr. regressar da casa de banho.)
O Sr. começa a fazer a massagem e a musica soa baixinho para compor o ambiente. Ora bem, "relaxante" não será o melhor adjectivo para classificar o que aconteceu: musica de Natal não é apropriada para a época e muito menos para a situação. Solto uma gargalhada estridente e explico-lhe o sucedido!
Continuámos com a musica de Natal mas optamos por conversar. Foi muito mais relaxante!
Estava (e estou) ainda cheia de nódoas negras, feridas e contusões por causa do fim-de-semana de ciclismo. Foi bom ter uma massagem de corpo completo mas havia muitas áreas do meu corpo que não podiam ser tocadas ! NÃO! não toque ai... não aguento!
Deve-me ter achado no mínimo estranha, mas rimos e divertimo-nos bastante com este "cenário" bizarro! (pelo menos da minha perspectiva)
Não tem sido fácil registar os momentos que gostaria de guardar (aqui) para mim ou para quem os queira ler.
Este ano de 2015 tem correspondido às previsões (anteriormente reflectidas) de falta de tempo, 99% porque tenho que trabalhar, estudar, fazer exercício, ir às compras, arrumar a casa, dormir... e se tempo não chega para o essencial quanto mais para o prazeroso.
Pois bem, acabei o exame do penúltimo módulo de York em Março, foi um semestre duro com muitas mudanças e desafios, por isso logo que tive “ordem de soltura” tentei fazer viagens e actividades ao ar livre.
Fiz a minha primeira viagem sozinha, à Tasmânia, e adorei a experiencia. Dedicarei um "post" a esta experiencia pessoal (está na infindável lista de tópicos que quero escrever) e fui fazer um fim-de-semana dedicado a ciclismo de montanha no Monte Buller (250Km de Melbourne).
Depois de longos fins-de-semanas de estudo, decisões difíceis, inquietantes períodos de gestão de expectativas de trabalho, aprender a lidar com um futuro imprevisível a médio/ longo prazo (um verdadeiro desafio pessoal dada a minha aversão à falta de segurança e de controlo de situação) ... Fiquei com muita vontade de fazer algo que me absorvesse completamente, que me libertasse e esgotasse sem sobrar 1 segundo para me preocupar com o que não posso controlar e de preferência em contacto com a natureza! Por isso este fim-de-semana foi tão maravilhoso!
Uma viagem de 4h30 de carro com pessoas que mal conhecia, um monte distante repleto de natureza, um frio suportável que tornou os finais de dia cosy e (muita) actividade física de manha à noite!
Foi uma experiencia dura, dolorosa (como se pode avaliar pelas fotografias) mas muito especial para mim!
Não me recordo de estar tão suja ("nhaca" debaixo das unhas incluída!!!) e tão esfolada como fiquei.
Caí inúmeras vezes, algumas mal, outras sem grandes consequencias... reconheço que é um desporto perigoso, que requer muita concentração e técnica sob pena de ter graves consequencias.
Fui com três rapazes com alguma experiencia, que generosa e pacientemente me introduziram neste desporto, ensinando-me técnicas e dicas, fazendo correcções e acima de tudo estando lá para me apanhar do chão ou no meio de um arbusto.
Agora de volta ao trabalho, gerindo todas as (anteriores) incertezas e "pedras" que aprecem no caminho, cabeça focada no estudo mas cheia de energia e mais feliz!
Fazer desporto e viver a natureza é cada vez mais um requisito para o meu bem-estar diário. E a vida é muito mais bonita assim!
Vamos embora que so faltam 2meses e meio para cabar esta grande viagem chamada "York"!
O meu ultimo dia começou no Mount Nelson com um café delicioso, uma vista petrificante e um sol de Outono quentinho.
Rumei a Sul e passei por:
Huonville (Apple Shed): fabrica de sidra
Franklin (Wooden boat): Escola de construção de barcos.
Geeveston
Geeveston Tahuna forest reserve
Fiz caminhadas no parque natural de Geeveston (air walk)
Cansada, rumei para Norte e terminei o dia a voar para Melbourne. Regressei a minha casa e adormeci feliz depois desta linda aventura.
Port Arthur, a ‘prisão inescapável da Tasmânia’!
Port Arthur é uma cidade pequena e ex-colónia penal na Península Tasman.
Port Arthur é uma das áreas patrimoniais mais importantes da Austrália apresentado-se como um museu a céu aberto.
O tempo mais uma vez esteve a meu favor. Percorri estes maravilhosos jardins vitorianos e foi-me difícil imaginar que um dia este espaço tão bonito e repleto de cor e energia teria sido palco de uma prisão terrível que abrigou cerca 1.100 prisioneiros.
Fiz um pequeno cruzeiro e deliciei-me com estas magnificas paisagens:
De Port Arthur, continuei e contornei a peninsula da Tasmân passando por:
White Beach, uma praia de areia branca (pouco comum nas redondezas)
Coal Mine, Nubeena, ao longo do "Saltwater river":
Murdunna:
Eaglehawk Neck: istmo estreito que liga a peninsula da Tasman à Tasmania "continente".
"Tasman Black hole" e "Devil´s kitchen":
Tasman Arch:
Tesselated pavement: Erosão do mar nas rochas que se apresenta como mosaicos.
Ao longo do percurso encontrei inúmeras caixas de correio "personalizadas" por cada morador e colocadas à beira da estrada. Não fotografei todas as que gostei porque se o fizesse estaria sempre a parar:
Foi o meu dia favorito nesta viagem. Terminei o dia de coração cheio e senti-me "abençoada" com tantas paisagens bonitas que conheci e senti.
A Tasmânia é um estado (ilha) da Austrália que se encontra a 240Km da costa sudeste. Hobart é a capital e a maior cidade da Tasmânia.
Fiz uma viagem de 3 dias e aconselho vivamente a quem procure boa comida, paisagens maravilhosas, muita natureza, praias e pessoas simpáticas.
Do meio primeiro dia, as principais referencias foram:
Richmond Bridges:
MONA: Museum of Old and New Art/ Museu de arte antiga e moderna
Uma das obras contemporâneas mais famosas do MONA é a Grande Muralha de Vaginas: Uma parede com centenas de vaginas (vulvas) modeladas em voluntarias, dos 18 aos 76 anos ao longo de cinco anos. Esta obra de arte foi criada com o propósito de explorar as relações das mulheres com seus órgãos genitais.
(http://www.mamamia.com.au/lifestyle/the-great-wall-of-vagina-nsfw/)
Outra obra de arte famosa que podemos encontrar neste espaço é o porche gordo de Erwin Wurm:
Vista sobre Hobart do MONA é muito bonita.
No centro de Hobart:
Fiz um percurso ao longo da marginal/ Battery Point: "Sculpture trail from Salamanca place to Marieville Esplanade".
Battery Point é um promontório que forma o porto de Hobart e representa a herança cultural mais significativa de Hobart.
Battery point é um local onde encontramos casas antigas/ "sobreviventes" dos tempos antigos, com muitos edifícios históricos e é também um lugar onde importantes indústrias se estabeleceram.
Jardim botânico, não foi dos melhores que conheci, prefiro o de Melbourne, mas gosto sempre de conhecer jardins.
Wellington Park:
O monte Wellington é o monte mais alto com vista para Hobart. Não é fácil ter uma vista limpa porque as condições atmosféricas normalmente não ajudam, mas tive muita sorte e fui brindada com esta vista maravilhosa: