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Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis
Sai Kung, a minha primeira visita (de muitas, suspeito).
(Daqui)
Respirar em concorrência com a natureza densa, seguir trilhos delimitados por raízes antigas, podados pela mão humana, com restos de escadas partidas e já gastas. Caminhos irregulares de lajes mal enjorcadas.
Como me descreveram ontem, entramos num jogo cerebral estimulante que nos alheia de "ancoras" do dia-a-dia “Um pé ali, outro aqui. Boa! Salta, Cuidado ali. Olha a pedra, a raiz, rápido, lento… BIS”
Hong Kong é um tesouro de natureza. Oferece-nos as melhores vistas como resultado de desafios de persistência e de uma boa condição física, com o bónus de podermos usufruir de um verde denso embutido numa bolha de humidade com cheiro a vida.
Depois de um hike agradável, conheci a zona costeira e comercial de Sai Kung. Uma bonita marginal, com uma sequencia invariável de restaurantes de marisco. O marisco (como qualquer outro animal comestível por aqui) apresenta-se vivo ao cliente e depois de comprado ao peso, é cozinhado da forma que nos agrada.
O critério de seleção do restaurante acabou por ser a qualidade da agua dos viveiros.
Uma tarde quente, com uma brisa envolvente e carinhosa, confortável que me relaxou… a ver a vida passar e com o mar em pano de fundo.
A companhia completou o cenário e faz do momento, um momento especial.
A parte de chegar a casa, tomar um banho que me massajou, abrir um vinho e entregar-me sem remorsos a bons queijos e a um chouriço português e ver uma boa serie... fechou um sábado doce e perfeito!