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Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis
Hoje, o fim de mais um dia… gostava de jantar com o António Variações.
Eu nasci e cresci com um encanto de gostar muito de gostar de ‘coisas boas’, de rir, de dizer o que sinto principalmente quando é bom, ou guardar simplesmente para mim e repousar no conforto ameno e com cheiro a canela que isso me dá.
Hoje! o fim de mais um dia, em que: …Não gosto, não quero e não vou deixar que alivies o que sentes ou pensas com a tua suposta compaixão e comportamento tão correto mas sempre vazio, não enquanto isso me doer… comportamento para mim muito pouco louvável e a ‘dar um encosto’ no egoísmo.
Cuidado! As vezes não fazemos as coisas pelos outros, mas para não nos sentirmos mal. E a distância, e a higiene de emoções são o caminho a seguir!
Liberta-te disso, já não se usa. Não quiseste, não soubeste ou sei lá o que… e ainda não queres. Ou sabes lá tu o que queres. Tão perigoso… Mensagens cheias de nada… guarda-as para ti.
O grande António Variações, ‘diz’ algo tão bonito e verdadeiro como:
“Vem que o amor não é o tempo, nem o tempo que o faz.
Vem que amor é o momento em que eu me dou, em que te das”
Faz todo o sentido. Só quero perto de mim quem queira a aventura dos sentidos, quem tenha a ousadia de se ver, que chore e ria quando assim tiver que ser. que corra atrás do que sente, que saiba o que sente ou o que quer sentir. "Quero ter a minha mão aberta a espera de se fechar, numa mão deserta…"
E por favor, não faças mais das tuas limitações os meus defeitos! porque isso dói... ainda!
(partilho uma intrepetação maravilhosa de Tiago Bettencourt da canção do engate de António Varições)