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Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis
Ontem ao olhar para a minha empregada de uma vida, cá de casa dos meus pais, pus-me a pensar: ...porque nunca peguei nela e fui a uma consulta como dever ser, para contolar a diabetes, perceber aquelas dores nas costas e largar os anti-inflamatórios diários… e aquelas sequelas de uma vida que não a tratou muito bem e a tornam tão queixosa e infeliz.
Por comodismo? Porque dá trabalho…? Senti-me egoísta. A vida atribulada que se leva torna-nos egocêntricos, e idealmente eu não gosto de ser assim. E acho que não se deve ser assim.
Hoje a seguir ao almoço, liga-me o meu irmão. Comentou comigo uma triste notícia. O acidente que ontem fechou duas faixas da A5 fez uma vitima fatal, colega de escola do meu irmão e irmã de um conhecido meu.
Parece que se instalou algo incómodo e doloroso no meu peito, em pleno trabalho caiam-me lágrimas… Como pode a vida tirar o futuro a uma menina de 27 anos, e torná-lo ao mesmo tempo eternamente infernal para aquela família?
Acho que temos obrigação de ser felizes com o ”pouco”, que é muito e que a vida nos oferece de bandeja. Quando se tem a possibilidade de ficar feliz só porque está sol, é porque temos tudo!