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Amor (à distância) e uma cabana (em Manly)...

por parasergrandeseinteiro, em 24.03.16

Manly é uma pequena vila balnear na costa este, a nordeste de Sydney. É uma “bolha” auto-suficiente ou uma sub-comunidade como costumam chamar-lhe, em relação ao centro de Sydney. Cada vez que vou lá, seja num fim-de-semana ou durante a semana, tenho a sensação de estar num mundo completamente à parte. Os prédios são baixos, o comércio é local, com cafés charmosos e convidativos, barraquinhas com bijutaria ou artesanato, joga-se voleibol, surfa-se, corre-se, passeia-se com ou sem cão... vive-se uma vida relaxada e de “chinelo no pé”.

Quando cheguei a Sydney há quatro meses atrás, fiquei chocada com os preços imobiliários praticados e confusa em relação à escolha do melhor bairro para viver... por isso optei por viver bem no centro da cidade. Achei e acho que foi uma boa forma de sentir a cidade e decidir onde quero viver. E descobri que não gosto de viver em CBD e quero viver ao pé da praia..

E difícil saber com o que nos identificamos quando chegamos a uma cidade nova, especialmente quando se trabalha atrás do sol posto (tão característica da minha industria) e tem que se ter em conta 30053 factores.

Vivo perto da ponte de Sydney e da Opera house, tenho o porto e aquela paisagem maravilhosa à porta de casa... mas a poluição sonora, a confusão e a vida stressada de uma cidade grande não me fazem morrer de amores por esta escolha. Por tudo isto estou a ponderar mudar em Junho. Quem sabe para Manly?!

 

Estes últimos pares de dias o S veio visitar-me de novo, cada vez que vem ter comigo a Sydney experimento o melhor lado de NSW e isso tem-me ajudado muito a gostar da minha nova morada. O S é uma personagem daquelas dignas de ser o cromo mais raro da caderneta! É especial, diferente de 99,99999% das pessoas que conheço, mas tem qualquer coisa na sua alma que me faz (muito) sentido! Inspira-me com a sua forma desprendida de viver e de se entregar tão genuinamente aos melhores prazeres da vida como apreciar uma paisagem ou explorar a natureza, vive fiel ao que acredita... e desconfio que sofre do síndrome de Peter Pan... (complexo no mínimo). Ele é um dos grandes responsáveis pela minha paixão por outdoors, e definitivamente é uma pessoa que marca este período da minha vida.

Se não, o que dizer do seguinte?:

Domingo à tarde pelas 16h00, depois de uma sesta boa e relaxada, a chover torrencialmente lá fora, ele diz-me: Vamos à Palm beach (1,5 horas de viagem) fazer snorkeling? "Vamos embora!!!"

Sair do trabalho, ir fazer um hike, snorkeling e jogar frisbee na praia, jantar fora com apetite de leão e dormir profundamente de exaustão. No dia seguinte ir trabalhar cedo e tudo de novo. Check! 

Sair de Sydney sábado de manha muito cedo rumo às Blue Mountains, fazer um canyon de 6 horas, um hike de 2 horas, ir ao cinema local, jantar numa vila linda e pequenina no meio das montanhas e acampar clandestinamente... Done!

...

Desde que vim para Sydney sinto muita falta da “vibe” da cidade de Melbourne, mas a pouco e pouco vou começando a gostar do que a minha “nova casa” tem para oferecer e quero ser muito feliz aqui, e de repente já estou a ser!

Quanto ao S, assumo sem problema que sou completamente apaixonada por ele. Ele faz-me muito bem, pelo menos a curto prazo. Se somos compatíveis em termos de objectivos futuros, isso já e outra conversa... 

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Praia de Manly.

Vista de uma varanda enquanto saboreava um bom jantar em excelenete companhia.

 

 

publicado às 04:57

O meu primeiro Mardi Gras

por parasergrandeseinteiro, em 10.03.16

Este fim de semana fui ao festival Mardi Gras, um festival não só direccionado para casais homossexuais mas de uma forma mais abrangente para a comunidade LGBTQI (L:Lesbicas; G:gays; B:Bissexuais; T:transexuais; Q:Queers e I: intersexed). É um festival muito famoso e reconhecido mundialmente!

Tenho a dizer que ADOREI. O ambiente e óptimo, há muita alegria e boa energia no ar, dança-se muito, fala-se facilmente com toda a gente… É uma celebração do amor do amor livre!

Uma grande vantagem é ter muitos rabiosques bons, braços e peitos desnudos e torneados (pena não serem straigt)...só coisas bonitas!

Lembro-me de a minha mãe me dizer que eu sou como os espanhóis, não me contento a ver e tenho que tocar. Provavelmente (ou com certeza) tem razão! Muitas vezes sem pensar já tenho as mãos onde não devo…

Se não “vejamos”: Passou um casal de lésbicas por mim, uma delas com uma boa maminha (mamona!) de fora, só uma! Era tão redondinha, voluptuosa e bonita, a maminha!, que ia jurar que era de plástico e dei-lhe uma festinha… Ups! Era verdadeira! Verdadeira!!!! Gelei com o olhar da parceira, desculpei-me e tentei justificar-me dizendo que era straight e não tinha nenhuma segunda intenção. Temi pela minha vida, mas não houve consequencias de maior! (Mãe, tens razão!)

Enfim, aconselho vivamente a experiencia, vale muito a pena!

Mãos nos bolsos, no meu caso, será uma mais valia!

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publicado às 23:40

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por parasergrandeseinteiro, em 10.03.16

Tanto tempo… Tantas coisas acontecem… Tanta que se vive, e felizmente bem… Tantos pensamentos e reflexões que gostava de registar e guardar… Será que e desta que consigo de novo disciplinar-me e escrever? Eu quero!

publicado às 23:01

Um fim de semana MARAVILHOSO!

por parasergrandeseinteiro, em 30.07.15

O plano inicial era fazer um dia neve. Acordaríamos bem cedo, por volta das 5 da manha e 180 km depois estaríamos no monte Baw Baw. Com o aproximar da data e o crescente entusiasmo, os planos mudaram e decidimos ir para o monte Buller, a 270 Km de Melbourne, por ter melhores condições de neve. Sendo assim ir e vir no mesmo dia deixou de ser uma opção.

Como não havia alojamento disponível tão em cima da data, os meus compinchas decidiram acampar por lá. Adorei a ideia nos primeiros segundos e dei toda a forca, mas logo depois caí em mim. Acampar? Selvagem? Estão -2°C!?

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As pessoas que tomaram conhecimento do nosso plano riam-se ou ficavam escandalizadas. Eu nunca tinha acampado por aqui, muito menos no Inverno e muito menos ainda na neve... Movida pelo receio liguei-lhes a dizer que era melhor pensarmos noutra opção porque não queria ficar com uma pneumonia. Convenceram-me facilmente com o seu entusiasmo e espírito de aventura.... Sou uma fácil, mas adoro esta sensação de liberdade e de sentir borboletas na barriga!

Comprei equipamento e um casaco de neve, levei três sacos-cama e uma saco de agua quente (fez parte do acordo aquando da negociação, para me aquecerem agua antes de dormir).

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Chegou o dia, sexta-feira, e partimos pelas 6 da tarde já com noite serrada. Subimos parte do monte Buller e paramos para dormir já bem no cimo do monte. Na manha seguinte estávamos relativamente perto estancia e começamos a esquiar o mais cedo possível.

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O que eu adoro estar rodeada de frio e neve com um café quente na mão logo pela fresquinha!

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Na primeira noite montamos a tenda a chuva. Durante os dois dias não houve banho para ninguém. Toalhitas húmidas em casas de banho quentinhas, na estancia ou em restaurantes, foram essências para manter os mínimos.

Alugamos correntes para as rodas carro mas perdemos uma no caminho. Ainda voltamos para trás para a encontrarmos mas de nada serviu.

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Na segunda noite já não chovia, só nevava (hehe), mas foi a noite que melhor dormi e de manha quando acordei abri a tenda e tinha 5 cangurus a olhar para as tendas com um ar de: “Quem são estes intrusos que ocuparam o nosso território?”. Maravilhoso!

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Arrumamos as trouxas e seguimos caminho e paramos para comer em restaurantes e pubs deliciosos e quentinhos.

Pelo caminho tivemos alguns contratempos como troncos caídos no meio do caminho. Nada que nos impedisse de seguir depois de os desviar para berma!

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Adoro sentir (assim) a natureza, de manha à noite sem os confortos da vida moderna. Tudo se relativiza e olhamos mais para dentro de nos e para o que realmente importa.

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Fiz Ski, todo o terreno, hiking, conversei e ri muito, relaxei... Eu adoro o S e o M, são dois amigos que conheci há pouco tempo, aventureiros e loucos mas que confio e admiro muito. Relembram-me sempre como é bom testarmos os nossos limites.

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Quando cheguei a casa, tomei um banho quente "tão desejado" e ao deitar-me na minha cama confortável senti uma enorme felicidade. Foi uma aventura muito especial e o meu coração estava cheio.

Nota: desta vez não vim tão destruída como na ultima vez que decidi acompanha-los para fazer um fim-de-semana de bicicleta de montanha, também no Monte Buller.

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publicado às 05:10

NOT #15

por parasergrandeseinteiro, em 23.04.15
  1. Numa bela manha, uma vizinha muito fofinha ao tirar o carro da nossa garagem-Robot, avariou o elevador de carros.  E o que decidiu esta doce alma fazer?

Bazar... E o elevador ficou encravado a meio caminho. Quando sai do elevador deparei-me com este cenário!

 

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Estando o carro dela no MEIO da garagem, todos os outros que se encontram atrás não podem sair.

Quando a voltar a ver tenho que lhe agradecer a maravilhosa manha que me proporcionou (chamar assistência, esperar que arranjassem o sistema e só depois poder sair).

Não foi fofinha? Ate me apetece dar-lhe uma festinha (COM TODA A FORÇA).

 

  1. Ir por o lixo (à conduta do lixo) a lavar os dentes e encontrar um vizinho no corredor, dizer boa noite a cuspir pasta de dentes e a babar-me (PORQUE????) 

(o meu pai sempre se aborreceu com este meu estranho habito de fazer coisas e deambular pela casa enquanto lavo os dentes...)

publicado às 01:32

Um massagem peculiar!

por parasergrandeseinteiro, em 17.04.15

Rio-me frequentemente de mim, do que me acontece e experiencio ou simplesmente de coisas que imagino e penso. Adoro rir-me de mim e considero-o uma qualidade.

Esta semana usufrui de um voucher que tinha para fazer uma massagem em casa. O Sr. chegou a minha casa montou a marquesa e disse: Vou à casa de banho lavar as mãos e no entretanto peco-lhe que fique apenas de cuecas e coloque esta toalha por cima.

Assim o fez e fiz... mas no entretanto pensei vou rapidamente por a luz media/baixa e uma musica relaxante, vai ser perfeito. Com a pressa seleccionei uma playlist que não conhecia, rapidamente me despi e voei para debaixo da toalha. (mesmo a tempo de o Sr. regressar da casa de banho.)

O Sr. começa a fazer a massagem e a musica soa baixinho para compor o ambiente. Ora bem, "relaxante" não será o melhor adjectivo para classificar o que aconteceu: musica de Natal não é apropriada para a época e muito menos para a situação. Solto uma gargalhada estridente e explico-lhe o sucedido!

Continuámos com a musica de Natal mas optamos por conversar. Foi muito mais relaxante!

Estava (e estou) ainda cheia de nódoas negras, feridas e contusões por causa do fim-de-semana de ciclismo. Foi bom ter uma massagem de corpo completo mas havia muitas áreas do meu corpo que não podiam ser tocadas ! NÃO! não toque ai... não aguento!

Deve-me ter achado no mínimo estranha, mas rimos e divertimo-nos bastante com este "cenário" bizarro! (pelo menos da minha perspectiva)

publicado às 02:13

Mount Buller

por parasergrandeseinteiro, em 17.04.15

Não tem sido fácil registar os momentos que gostaria de guardar (aqui) para mim ou para quem os queira ler.

Este ano de 2015 tem correspondido às previsões (anteriormente reflectidas) de falta de tempo, 99% porque tenho que trabalhar, estudar, fazer exercício, ir às compras, arrumar a casa, dormir... e se tempo não chega para o essencial quanto mais para o prazeroso.

Pois bem, acabei o exame do penúltimo módulo de York em Março, foi um semestre duro com muitas mudanças e desafios, por isso logo que tive “ordem de soltura” tentei fazer viagens e actividades ao ar livre.

Fiz a minha primeira viagem sozinha, à Tasmânia, e adorei a experiencia. Dedicarei um "post" a esta experiencia pessoal (está na infindável lista de tópicos que quero escrever) e fui fazer um fim-de-semana dedicado a ciclismo de montanha no Monte Buller (250Km de Melbourne).

Depois de longos fins-de-semanas de estudo, decisões difíceis, inquietantes períodos de gestão de expectativas de trabalho, aprender a lidar com um futuro imprevisível a médio/ longo prazo  (um verdadeiro desafio pessoal dada a minha aversão à falta de segurança e de controlo de situação) ... Fiquei com muita vontade de fazer algo que me absorvesse completamente, que me libertasse e esgotasse sem sobrar 1 segundo para me preocupar com o que não posso controlar e de preferência em contacto com a natureza! Por isso este fim-de-semana foi tão maravilhoso!

Uma viagem de 4h30 de carro com pessoas que mal conhecia, um monte distante repleto de natureza, um frio suportável que tornou os finais de dia cosy e (muita) actividade física de manha à noite!

Foi uma experiencia dura, dolorosa (como se pode avaliar pelas fotografias) mas muito especial para mim!

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Não me recordo de estar tão suja ("nhaca" debaixo das unhas incluída!!!) e tão esfolada como fiquei.

Caí inúmeras vezes, algumas mal, outras sem grandes consequencias...  reconheço que é um desporto perigoso, que requer muita concentração e técnica sob pena de ter graves consequencias. 

Fui com três rapazes com alguma experiencia, que generosa e pacientemente me introduziram neste desporto, ensinando-me técnicas e dicas, fazendo correcções e acima de tudo estando lá para me apanhar do chão ou no meio de um arbusto.

 

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Agora de volta ao trabalho, gerindo todas as (anteriores) incertezas e "pedras" que aprecem no caminho, cabeça focada no estudo mas cheia de energia e mais feliz!

Fazer desporto e viver a natureza é cada vez mais um requisito para o meu bem-estar diário. E a vida é muito mais bonita assim!

 

Vamos embora que so faltam 2meses e meio para cabar esta grande viagem chamada "York"!

publicado às 01:01

Tasmania Dia#3

por parasergrandeseinteiro, em 10.04.15

O meu ultimo dia começou no Mount Nelson com um café delicioso, uma vista petrificante e um sol de Outono quentinho.

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Rumei a Sul e passei por:

Huonville (Apple Shed): fabrica de sidra

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Franklin (Wooden boat): Escola de construção de barcos.

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Geeveston 

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Geeveston Tahuna forest reserve

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Fiz caminhadas no parque natural de Geeveston (air walk)

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Cansada, rumei para Norte e terminei o dia a voar para Melbourne. Regressei a minha casa e adormeci feliz depois desta linda aventura. 

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publicado às 03:57

Tasmania Dia#2

por parasergrandeseinteiro, em 09.04.15

Port Arthur, a ‘prisão inescapável da Tasmânia’!

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Port Arthur é uma cidade pequena e ex-colónia penal na Península Tasman.

Port Arthur é uma das áreas patrimoniais mais importantes da Austrália apresentado-se como um museu a céu aberto.

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O tempo mais uma vez esteve a meu favor. Percorri estes maravilhosos jardins vitorianos e foi-me difícil imaginar que um dia este espaço tão bonito e repleto de cor e energia teria sido palco de uma prisão terrível que abrigou cerca 1.100 prisioneiros.

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Fiz um pequeno cruzeiro e deliciei-me com estas magnificas paisagens:

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De Port Arthur, continuei e contornei a peninsula da Tasmân passando por:

 

White Beach, uma praia de areia branca (pouco comum nas redondezas)

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Coal Mine, Nubeena, ao longo do "Saltwater river":

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Murdunna:

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Eaglehawk Neck: istmo estreito que liga a peninsula da Tasman à Tasmania "continente".

"Tasman Black hole" e "Devil´s kitchen":

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Tasman Arch:

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 Tesselated pavement: Erosão do mar nas rochas que se apresenta como mosaicos.

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Ao longo do percurso encontrei inúmeras caixas de correio "personalizadas" por cada morador e colocadas à beira da estrada. Não fotografei todas as que gostei porque se o fizesse estaria sempre a parar:

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Foi o meu dia favorito nesta viagem. Terminei o dia de coração cheio e senti-me "abençoada" com tantas paisagens bonitas que conheci e senti.

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publicado às 02:28

Tasmania Dia#1

por parasergrandeseinteiro, em 09.04.15

A Tasmânia é um estado (ilha) da Austrália que se encontra a 240Km da costa sudeste. Hobart é a capital e a maior cidade da Tasmânia.

Fiz uma viagem de 3 dias e aconselho vivamente a quem procure boa comida, paisagens maravilhosas, muita natureza, praias e pessoas simpáticas.  

Do meio primeiro dia, as principais referencias foram:

Richmond Bridges:

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MONA: Museum of Old and New Art/ Museu de arte antiga e moderna

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Uma das obras contemporâneas mais famosas do MONA é a Grande Muralha de Vaginas: Uma parede com centenas de vaginas (vulvas) modeladas em voluntarias, dos 18 aos 76 anos ao longo de cinco anos. Esta obra de arte foi criada com o propósito de explorar as relações das mulheres com seus órgãos genitais.

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(http://www.mamamia.com.au/lifestyle/the-great-wall-of-vagina-nsfw/) 

 

Outra obra de arte famosa que podemos encontrar neste espaço é o porche gordo de Erwin Wurm:

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Vista sobre Hobart do MONA é muito bonita.

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No centro de Hobart:

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Fiz um percurso ao longo da marginal/ Battery Point: "Sculpture trail from Salamanca place to Marieville Esplanade".

Battery Point é um promontório que forma o porto de Hobart e representa a herança cultural mais significativa de Hobart.  

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Battery point é um local onde encontramos casas antigas/ "sobreviventes" dos tempos antigos, com muitos edifícios históricos e é também um lugar onde importantes indústrias se estabeleceram.

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Jardim botânico, não foi dos melhores que conheci, prefiro o de Melbourne, mas gosto sempre de conhecer jardins.

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Wellington Park:

O monte Wellington é o monte mais alto com vista para Hobart. Não é fácil ter uma vista limpa porque as condições atmosféricas normalmente não ajudam, mas tive muita sorte e fui brindada com esta vista maravilhosa:

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publicado às 02:07

A felicidade faz-se todos os dias

por parasergrandeseinteiro, em 10.02.15

Com pouco ou nada, na rotina do dia-a-dia há sempre pequenas coisas especiais. A felicidade faz-se todos os dias.

 

Comprar fruta, vegetais, mel, iogurte, café orgânicos para preparar deliciosas refeições saudáveis.

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Cuidar de mim e mimar-me:

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Fazer um pão de banana delicioso para lanchar numa tarde de domingo:

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Dar uma passeio na praia ao pé de casa:

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Fazer desporto, gastar energia, esvaziar a cabeça por momentos e dar o máximo até cair para o lado:

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Ler (estudar) um artigo interessante: (é bom que goste...)

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 ...é sempre bom sonhar, mas o "hoje" tem sempre que ser o melhor possível. Não quero esperar pelo amanha!

publicado às 05:16

Vim aqui dar um saltinho rápido

por parasergrandeseinteiro, em 14.01.15

As minhas ultimas aprendizagens como condutora na Austrália:

- Percebi porque fico (às vezes) 10 minutos, sim eu escrevi dez minutos, parada à espera que um semáforo abra. Nesses 10 minutos, sim eu escrevi DEZ MINUTOS, chego a pensar “ daqui não saio até esta gaita abrir, devem pensar que "caio na rasteira e me vêm outra vez ao bolso"... se fosse barata a multa era uma coisa, mas a realidade é outra e se for preciso durmo aqui!. Ora bem, numa dessas vezes em que só não estava a limar as unhas porque não tinha uma lima à mão, dou conta que o senhor do carro de trás muito calmamente abre a sua porta e dirige-se a mim. Eu abro a janela, se fosse em Portugal já iria “haver molho”, e muito gentilmente me diz: “Tem que se chegar à frente se não o sensor não deteta a presença do carro e o semáforo não fica verde”. Fiquei com uma cara de panela mas deu-me vontade de rir... Que espectáculo! A minha vida só pode melhorar a partir daqui.

Não estou ainda preparada para estas cidades inteligentes.

 

- Num cruzamento com poucos carros (Graças a Deus e a todos os Santinhos que se quiserem juntar) parei e fiz um sinal com a mão para dar prioridade a uma carrinha à minha direita com dois rapazinhos, para passarem primeiro. Eles olhavam-me estranhos e desconfiados, e eu a tentar ”ler” aquele comportamento... Sem falarem um com o outro olhavam-me fixamente e esboçaram um sorriso de graçola. Pensei logo: MAU! Mas porque será que não andam?. Abri a janela e disse: “Podem passar!!!”, e eles mais uma vez delicadamente responderam: “Obrigada, mas esta na faixa contraria e nos queremos ir para ai!. "Ai estou? Ah pois estou... Gaita!"

Fiquei verde e vermelha as risquinhas e disse: "Desculpem... eu sou Europeia!"

Pus-me a a andar dali num ápice!

publicado às 03:27

Num domingo muito quente, "chuviscoso", nublado e húmido....

por parasergrandeseinteiro, em 09.01.15

Não há grande coisa para fazer!

Quero eu dizer: haver há sempre - ESTUDAR PARA YORK! mas não apetecendo...

Pegar numa amiga e ir dar uma volta de bicicleta, respirar e sentir o cheiro do mar, dar umas gargalhadas e ter conversas tolas... sem custar muito fizemos 22km de bicicleta! 

Ah valentes!

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publicado às 01:28

Assar num carro durante uma hora...

por parasergrandeseinteiro, em 08.01.15

O meu carro tem sido um bom aliado. Está longe de ser uma bomba de última geração mas tem servido perfeitamente o propósito para o qual foi comprado.

Gasta pouco e tem um bom rádio!

Todos os dias no caminho Casa-Trabalho-Casa lá vou eu, 1hora para um lado e outra para o outro. Isto porque sou "forreta", evito a auto-estrada (com valores de portagem pornográficos) e vou pela cidade. O montante que poupo com esta opção permite-me fazer uma grande viagem por ano.

Uso o tempo para ouvir aulas de York, Ted Talks, Podcasts  e a coisa faz-se muito bem... Ou fazia-se...

O sacana não tem ar condicionado!

 

42 graus célsius, marcava hoje o termómetro as 18h e eu de meia-de-vidro e calças.... Ai!

Tive que parar, limpar o suor que gotejava da minha testa, respirar o ar da praia que me acompanha ao longo costa, e ganhar coragem para a parte II da viagem. E só depois continuei!

Ufas!

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publicado às 06:53

E finalmente dei início a este tão desejado projeto pessoal

por parasergrandeseinteiro, em 07.01.15

O ano está a revelar-se (na continuação do anterior) duro, exigente e o tempo para relaxar e descontrair será pouco. É uma fase, sabia bem no que me estava a meter quando resolvi fazer o terceiro ano de York e a trabalhar numa posição nova e exigente e ainda mais umas quantas questões que têm o seu lugar no perímetro onde me movo.

Enfim... Há muitas incertezas, muitos objectivos para conquistar e ultrapassar, de preferência com sucesso e sanidade mental!

Para isso considero, pelo menos no meu caso, o desporto um saudável aliado para equilibrar esta rotina, chamemos-lhe "desafiante", que será a minha vida até Julho.

Estive em lista de espera e hoje foi o primeiro dia. Estou motivada para ganhar resistência física, agilidade, elasticidade, DERRETER umas coisas que tenho para aqui e não as quero, ganhar músculo, comer melhor, acordar e viver com boa energia!

Estou num país, principalmente numa cidade, de desportistas e cada vez mais quero fazer destes hábitos (que admiro) um estilo de vida.

Hoje foi o primeiro dia, o primeiro de muitos! É esta a minha vontade.

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publicado às 10:29

Por onde começar? Pelo início de 2015?

por parasergrandeseinteiro, em 07.01.15

Hoje entrei no meu blog.

Por saudades de escrever, por ter tanta coisa para dizer e que fica na intenção. A preguiça leva a melhor, outra vez!.

Tenho dias muito cheios e dedicados apenas a obrigações, ousados objectivos para cumprir, mas o blog é algo que faço para mim e exatamente pelas razoes referidas não deve ficar esquecido. Desejo que não fique. Faz-me falta escrever. 

Entrei aqui hoje e fiquei espantada com a data do Último post.

Por pouco que seja, quero voltar a guardar aqui os meus momentos e fazer deles alegres recordações.

Ate .

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publicado às 04:42

Ui! Acho que arranjei uma carga de trabalhos!

por parasergrandeseinteiro, em 23.09.14

Adoro pão!

Casa sem pão, é para mim... um desconforto! Não há pão, não há comida!

 

Desde que sai de Portugal que nunca consegui encontrar uma padaria que me agradasse. Resolveu-se o assunto com uma maquina de pão.

Não é pão de Mafra ou Algarvio mas estou super feliz com os pães deliciosos que preparo. Muito mais saudáveis e variados!

 

Agora vamos ver quais as consequencias de comer pão quente todos os dias!

 

Vou ter que me controlar!

 

 

 

 

 

publicado às 08:01

Churchil Island - Victoria

por parasergrandeseinteiro, em 23.09.14

Os dias têm estado cada vez mais agradáveis e o frio já não é um impedimento para passear o dia todo.

Adoro esta fase do ano, despedir-me do Inverno e receber os dias de Primavera cheios de brilho.

Há umas semanas atrás fui a Churchil Island. Mais um local maravilhoso...

 

 

Hong Kong tinha uma cultura de Hikes de que sinto falta. Havia grupos organizados e funcionavam perfeitamente e exemplarmente. Acho que é das poucas best practices que me impressionaram por lá.

A hora/ local eram marcados e como eles diziam: "Se chegares tarde não precisas de pedir desculpa porque nós não esperamos". Se falhássemos o compromisso mais de duas vezes era muito simples: éramos expulsos do grupo e assunto arrumado.

 

Tentei encontrar um grupo de Hike em Melbourne, à semelhança. Tinha esperança que fosse como em Hong Kong e que pudesse ter umas actividades semanais garantidas por sítios que ainda não conheço.

Pois bem, a experiencia foi tal que o lado positivo foi: estar certa de que não se volta a repetir. Pelo menos com aquele grupo!

60% do tempo foi à espera de pessoas atrasadas, perdidas, que estavam a comer.... sei lá! Uma organização inarrável! 

Eu já espumava! E tive que me conter muiiiito para não por aquela gente toda na ordem... Perder tempo ataca-me os nervos!

 

Por isso Churchil Island, voltarei para te caminhar de uma ponta à outra mas pelos meus meios!

 

 

 

 

 

 

publicado às 07:41

Um almoço diferente!

por parasergrandeseinteiro, em 14.09.14

De entre muitas vantagens, porque eu adoro o sitio onde vivo, uma delas é ter churrascos mesmo em frente à praia, e ter a praia mesmo à frente de casa.

Combinei com uns vizinhos e lá fomos preparar o nosso almoço, vindo directamente do mercado para a chapa, com uma paisagem bonita e tranquila num Sábado de Primavera!

E tudo isto de bicicleta! ;)

 

 

 

  

publicado às 10:44

Coisas diferentes. E mais simples!

por parasergrandeseinteiro, em 14.09.14

Há uns tempos atrás fui convidada de véspera para o casamento de um colega de trabalho, mais propriamente para a festa pós casamento. 

Não estava certa de como funcionam as coisas por aqui mas rapidamente me apercebi que são mais práticos do que estou habituada. Aparentemente o casamento propriamente dito é para os noivos e parentes mais próximos e a festa estende-se ao resto dos convidados. Parece'me lindamente.

Nesse dia fui dar uma grande volta de bicicleta de manha com o J, chegamos a casa cansadíssimos, tomei banho e fiz um almoço deliciosos para nós.

A meio da tarde comecei a aprontar-me, maquilhagem e cabelo... e as 17h00 fui apanhar o tram para o centro da cidade.

O festa foi no ultimo piso edifício EUREKA, o mais alto da cidade. Uma vista de 360 graus sobre a cidade toda! (mas para quem já viveu em Hong Kong nada de mais, só bonito).

 

 

Durante a viagem para o casamento usei a bela da sabrina rasa e a poucos metros da recepção do edificio passei para os 12cm!

 

 

 

 

Tenho a dizer que me soube lindamente fazer o meu programa de fim-de-semana e apenas ao fim do dia de sábado ir ao casamento. Sem grande logísticas, nem stresses, e acabou por ser muito agradável.

 

publicado às 04:50

...

por parasergrandeseinteiro, em 13.09.14

 

 

Dou-me conta de como o tempo passou desde que cheguei a Melbourne. Não interessam os meses que são na realidade mas sim o que os preencheu.
Muitas etapas se ultrapassaram. Problemas que ganharam a importância a que tinham direito ‘naquele’ momento e se resolveram ou passaram simplesmente a fazer parte.
Dou-me também conta de como a vida é cheia de conquistas (e perdas), vivências, aprendizagens de mil naturezas... e o que interessa no fundo?

Estou num país muito longe de onde originalmente sou, estou com os pés voltados para Portugal, longe de tudo o que aprendi a ser-me familiar, sem o dia-a-dia com a minha família e amigos, privada das comidas que me fizeram crescer e que são a minha referencia, com uma barreira linguística ainda muito significativa. Podemos falar tudo numa língua mas as piadas e trocadilhos ficam muito aquém do que poderiam ser na nossa língua original, e isso dêem-se as voltas que quisermos é uma barreira social. Melhorará sempre, mas ate lá só me resta resiliência e saber relativizar.
Sou uma pessoa caracterizada pela espontaneidade, e custa mais a ser quem sou noutra língua mas... consigo sempre. 
Sei perfeitamente, porque farei por isso e por relatos de amigos em idêntica situação, que só o tempo o resolverá.

Procurar casa, procurar trabalho, perceber os transportes, sistema de saúde, vistos, fazer conhecidos e depois amigos, adaptar-me a ter o Inverno no Verão, conduzir do lado contrario, acordar quando a minha avo vai dormir...
Por outro lado, honra seja feita há natureza maravilhosa que me sorri todos os dias, pássaros coloridos, ar puro, jardins cheios de flores e muito bem cuidados, cangurus que amo de paixão, uma costa maravilhosa, mar a porta de casa, pessoas simpáticas e amáveis, o por do sol mais bonito que ja vi, uma boa vida no geral... A Austrália é um sitio fantástico para se viver.

E o que interessa realmente?

Para mim: ser feliz com o que tenho. O mais possível, e na maioria das vezes consigo.
Os obstáculos existem (sempre) em qualquer lado. Há muitas coisas que pesam, questões (residuais) que não se resolvem e fazem parte de nos. É um processo de balanço.
Mas se tivesse que escolher, voltaria a fazer tudo igual, ciente do "preço" da distancia. Esse instalou-se na minha consciência, não somos “amigos” mas convivemos os dois.

publicado às 12:57

Eu queria que funcionasse

por parasergrandeseinteiro, em 04.09.14

Queria que funcionasse por muitas e variadas razões:

Desde que sai de Portugal e me habituei a uma eficiente, e conveniente, rede de transportes, apanhei o gosto de caminhar, ler, ouvir musica, observar os outros e estar exposta à rotina dos outros que me circundam.

Quando temos carro vivemos muito focados na nossa agenda diária (fazer isto, aquilo, o outro...) e em nós próprios, e assim nada acontece para alem do que estabelecemos (ou pelo menos há uma grande probabilidade de isso acontecer).

E queria evitar ao MÁXIMO a deslocação de garagem para garagem e não andar na rua, por vezes durante a semana INTEIRA....

Aqui em Melbourne isso seria possível, não fosse o meu trabalho lá para os lados de “não sei onde”. Bastou apenas uma semana, mais precisamente 4 dias, a experimentar o longo caminho com 3 transportes para perceber que não funcionava. A sair de casa as 7h da manhã chegava ao trabalho
por volta das 9h da manha se tudo corresse bem.

Comprei um carro!

 

 

 

O J diz que todos já tinham a certeza que não ia dar, só eu quis acreditar!

publicado às 11:25

Sydney

por parasergrandeseinteiro, em 01.08.14

 Oprera House

 

 

 

Sydney Bridge

 

 

Adorei esta marginal, com uma baía muito charmosa cheia de restaurantes convidativos para relaxar e saborear uma boa refeição ou apenas um bar para beber um copo de vinho e sentir o sol a esconder-se num degrade de tons quentes que se fundem no escuro da noite, sendo substituídos pela linda iluminação que toma conta deste tão famoso porto da cidade de Sydney.

 

 

Bondi Beach:

 

 

 

Uma das praias mais famosas de Sydney, mais uma vez preenchida por famílias, cães e seus donos, desportistas, turistas... uma imagem tão característica da Austrália. 

 

 

 

 

 

 

Featherdale Wildlife Park:

 

 

Sou apaixonada por cangurus. A visita a este parque natural deu para "tirar um pouco a barriguinha de misérias".

Pobres animais não têm culpa desta minha obsessão! Mas são uma fofura que não se aguenta.

 

 

 Wombat, mais uma fofura!

 

 

Coalas dorminhocos ao nível das 17h de sono por dia. Fiz (MUITAS) festinhas e este pequeno coala que dormia profundamente. Não fosse a tratadora dizer-me para não lhe tocar na cabeça, saía lá desconfiada da veracidade do exemplar.

 

publicado às 10:31

E finalmente a esperada notícia

por parasergrandeseinteiro, em 15.07.14

Depois de algum tempo de procura, estou feliz e principalmente muito entusiasmada por poder trabalhar (finalmente) numa empresa que gosto, porque já lá trabalhei em Portugal, e principalmente na área que desejo.

Depois de todo o esforço, momentos que desanimaram, perseverança e resiliência, uma comemoração caiu que nem ginjas :)

 

 

 

publicado às 10:26

Uma manhã muito especial

por parasergrandeseinteiro, em 09.07.14

Andar de bicicleta é uma forma de me deslocar económica e facilmente e que acima de tudo me dá muito prazer.

 

Melbourne está preparada para ter bicicletas, peões e carros em simultâneo em quase todas as ruas, com estacionamento apropriado, o que permite utilizar a bicicleta como um meio de transporte, por ora o principal para mim, de uma forma cómoda. Obviamente quando chove torrencialmente é desconfortável e fico toda suja dos salpicos...

 

 

 

 

Tenho descoberto sítios lindos com a a minha bicicleta. Houve uma manhã destas de Inverno, que aqui mesmo perto de casa, me meti por uns caminhos de "cabras" e tive uns bons Kms de silencio, paz e uma vista maravilhosa.

Foi uma manhã especial, um momento meu.

 

 

 

 

publicado às 23:37

E porque o Natal é quando o Homem quiser...

por parasergrandeseinteiro, em 09.07.14

Olha foi em Julho!

Frio não falta, dias pequenos e escuros também não... O grupo de Portugueses, mais Brasileiros, Croatas, Macedónios e Israelitas juntou-se e festejamos o Natal e o ano novo.

Bebeu-se bem, comeu-se até rebolar, passou-se a meia noite e no dia seguinte ainda se fez a almoçarada de dia 25 e jogou-se cartas e charadas! 

Foi um bom Natal em Julho, porque é difícil meter na cabeça que Junho e Agosto são por aqui o pico do Inverno!

 

 

 

 

 

 

 

Para o ano há mais!

publicado às 09:52

Tinha que ser

por parasergrandeseinteiro, em 03.07.14

Sou uma esquisita com cabeleireiros, manicuras, depiladoras e qualquer outro serviço que mexa no meu visual. Não é porque me ache uma grande espingarda mas tenho dificuldade em entregar-me a quaisquer mãos. E se a coisa corre mal é caso para ter pena da parte responsável porque serei capaz de lhe rosnar!

 

Hong Kong, 8 meses sem cortar cabelo... Ah pois! Nunca ponderei sequer experimentar, tais eram as lamentações das demais Europeias! Cheguei a Portugal fui directa para o cabeleireiro. Aeroporto - Cabeleireiro!

 

Melbourne! Já vão 7 meses desde a última visita a Portugal. Ora bem, está na hora... Por aqui os cabeleireiros, SpAs, Salões são porta sim porta sim... Perguntei a algumas portuguesas que vivem por aqui e fiquei PANICADA! Cortam mal e é caríssimo. Mas quando digo caro, é mesmo caro!!!! E se é mau, não vai dar!

 

Mas eis que encontrei a solução!

Quais são as mulheres que mais se cuidam no mundo?

Quais são as mulheres que melhor fazem unhas, cabelos, depilações.... e afins?

Brasileiras!

 

Fácil: perguntei a uma Brasileira como fazia para arranjar o cabelo, mãos, pés... e pois claro: A X, a Y e a Z fazem isto, isto e mais isto e ainda vão a casa.

 

Hoje foi o dia:

 

 

 

Tratamento completo!

Minina, não há como garota Brasileira! Manerissima!

publicado às 10:07

Vivendo e aprendendo. Sempre!

por parasergrandeseinteiro, em 03.07.14

 

Há dois meses e meio atrás, paralelamente à incessante e activa procura de emprego, investiguei cursos de conversação de inglês aqui por Melbourne.

O meu objectivo era no tempo que não estivesse a trabalhar, pudesse interagir e alinhar-me com a cultura australiana, melhorar o meu inglês, não estar o dia inteiro sem um objectivo concreto (embora tenha sempre tido os meus projectos pessoais), manter a cabeça sã e ocupada... e todas as vantagens óbvias de quando nos expomos a novos ambientes.

O resultado foi: participar em 3 cursos de inglês e um “Job Club”, em regime de voluntariado.

Não fazia ideia para o que ia… mas cedo me fascinei com a experiência que tive principalmente neste último.

 

Há uns anos atrás movia-me de garagem para garagem (casa-empresa-ginasio-casa), as pessoas com quem estava eram todas da mesma “prateleira”, “etiqueta”… Por esta razão cheguei a deixar o ginásio poch que frequentava para mudar um pouco de ares e fui para a piscina municipal perto da casa onde vivia na altura em Entrecampos.

Nessa altura confesso que me sentia embebida numa realidade muito pouco interessante, homogenia, alimentada por requisitos que nada me diziam. (Esta reflexão tem sido feita nestes últimos tempos porque me vi a viver uma realidade completamente diferente, e realmente a vida é um “sopro” e dá uma voltas muito refinadas.)

Estas voltas que são confusas, desafiam-nos, a mim têm-me feito crescer e melhorado como ser humano.

 

Melbourne, e as principais cidades Australianas, são muito multiculturais.

Adoro essa característica, adoro ir na rua e ver "de tudo", há espaço para todos os estilos e culturas. Sentem-se as diferenças cravadas na fisionomia de todos, mas todos andam de um lado para o outro nos seus desafios e lutas… somos todos "iguais" com as mesmas fragilidades, desejos e susceptibilidades (grosso modo).

 

Gosto de sentir esse crescimento dentro de mim, lidar com a diversidade ao ponto de a ignorar… e aqui não me refiro a origens mas a histórias de vida. O que “para aí há” que nós nem capacidade temos de imaginar.

Basicamente estou a gostar deste "sair da bolha".

 

Nestes cursos que frequentei, e que agora chegaram ao fim, comecei por estranhar conversas e opiniões e terminei a perceber (e não só compreender) muitas atitudes e motivações. Tão diferentes, tão mais complexas do que a nossa “feliz” e “fácil” realidade.

Há coisas que não esqueço, nem nunca quero esquecer, como por exemplo uma conversa com um refugiado do Afeganistão. Veio numa barqueta em condições miseráveis para Melbourne, como o seu irmão que numa altura diferente ficou a meio caminho num acidente. Cá está ele, sem o irmão, sem visto de trabalho ou residência numa família de acolhimento… mas sorri. Qual a motivação para dar uma gargalhada, aprender inglês com gestos e palavras-chave naquele contexto difícil… Ali estava ele de cabeça erguida!

Houve alturas em que me senti encapsulada na minha condição, complexa mas tão mais fácil e feliz que a dele. Ok, não podemos comparar tudo à fome no mundo, cada um tem as suas dores, mas é sempre bom perceber “as vidas”.

 

No Job Club impressionou-me a dedicação dos facilitadores voluntários que organizaram o curso, tão bem… aprendi tanto sobre curriculums, cartas de apresentação, motivação, expressão de interesse, como fazer entrevistas telefónicas e presenciais e tantas outras dicas.

Já não sou uma novata na procura de emprego, e já fiz dezenas de entrevistas, mas temos sempre coisas para aprender.

E eu aprendi tanto! Guardo esta experiência no meu coração. Fez-me sentir que o tempo que não estive a trabalhar foi muito bem aproveitado com outros investimentos pessoais. Não foi fácil por muitas razões, mas fica uma lembrança muito especial.

publicado às 09:49

Do longe se faz perto

por parasergrandeseinteiro, em 30.06.14

Há uns dias um amigo que conhecemos cá fez anos, e tem temporariamente a mulher e a filha em Lisboa, por isso convidámo-lo nesse dia para vir cá a casa jantar e fizemos-lhe uma surpresa.

Cantámos os parabens todos juntos, nós pessoalmente e a família por Skype!

Para mim festejar os anos faz-me muito sentido, não adoro fazer anos mas é o nosso dia.

 

publicado às 09:15

Gosto de escalar porque...

por parasergrandeseinteiro, em 29.06.14

Durante as subidas e as descidas a cabeça não tem disponibilidade para mais nada senão "Onde ponho este ou o outro pé, e depois a mão... para não cair".

Lidar com a altura é um desafio, cada vez menos assustador.

Sente-se a evolução progressivamente se nos dedicarmos física e mentalmente à causa.

Nem sempre se consegue chegar ao final da parede, porque o cansaço nos vence, porque a opção escolhida foi errada, porque não tenho (ainda) elasticidade para por "ali" o pé... mas quando se completa a parede e se passa ao próximo nível, é recompensador e por isso desafiante!

Estratégia, força, perseverança e coragem, são ingredientes fundamentais.

 

 

 

 

Hoje foi um dia chuvoso de Inverno, depois de um bom almoço (Lentil) a tarde foi passada a escalar com amigos. 

Um programa de domingo, seguido de um banho quente e um descanso merecido. 

publicado às 10:59


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